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As tesourarias dos concelhos e bairros gastaram mais 273 contos, os próprios da Fazenda mais 1150 contos (palácios e outros bens), e nos serviços centrais houve a menor valia de 1517 contos.
As despesas relativas às compensações às câmaras municipais somaram 13 470 contos, sensìvelmente do exercício passado e anos anteriores.
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As cifras de 1962 foram corrigidas. Na compra de semoventes - a mais volumosa - inscreveram-se 421 contos naquele ano, cifra que subiu para 1783 contos em 1963. Deve referir-se em grande parte, se não na sua totalidade, à compra de automóveis.
O Estado tem hoje um parque de automóveis que se alarga constantemente. Conviria fazer um inquérito sério e cuidadoso sobre a sua utilidade.
Não seria possível reduzir o seu número e impedir abusos?
Nos últimos três anos o aumento de pessoal foi de cerca de 1800 contos.
As duas outras rubricas também acresceram a sua despesa o material com 212 contos e os encargos com 205 contos, dando um total de aumento de 1156 contos.
No quadro a seguir desdobra-se a despesa desta Direcção-Geral:
Não se inclui o Centro da Intendência-Geral do Orçamento, que elevaria a despesa total para 18 210 contos, comparável a 17 044 contos, em 1962, mas está englobado o Gabinete de Estudos com 138 contos.
Contribuições e impostos
No conjunto, em 1963, o total da despesa, relacionada com a cobrança de receitas, pode apresentar-se da forma seguinte:
Nota-se que o aumento atingiu 97 393 contos, em relação a 1962, e a parcela referente à Direcção-Geral das Contribuições e Impostos eleva-se a 102 380 contos. Deve desde já dizer-se que esta parcela é grandemente inflacionada pela soma paga este ano por anulações, que se elevou a 126 500 contos.
Noutras rubricas houve acréscimo nas tesourarias de concelhos e bairros, embora pequeno, e diminuições nas despesas das alfândegas e Guarda Fiscal. Esta última é também influenciada pelas restituições