(...) 3 500 contos no de 1958-1960, mais ou menos (...) contos em 1961, e menos de 2000 contos o ano passado.
Em 1963 o acréscimo subiu para mais de 17 500 contos, sem contar com perto de 8000 contos (7993 contos) de despesas extraordinárias.
Dadas estas circunstâncias, o índice de aumento das despesas ordinárias, referido a 1938 igual a 100, elevou-se para 555, de 500 que fora em 1962.
Comparando as cifras de 1950 e 1963, obtém-se o aumento global nas despesas ordinárias de 103 358 contos, mais do que o total da despesa do Ministério em 1952 (93 465 contos).
A que atribuir este contínuo acréscimo de despesa? Pode haver explicação para ele nos últimos anos, em que foi necessário redobrar a actividade do Ministério em frente dos ataques feitos em organismos internacionais à integridade da Nação.
Atente-se que o aumento em 1963 seria maior se, como antes, se consignassem verbas à construção ou compra de edifícios para instalação de missões diplomáticas ou consulares no estrangeiro.
Mas a verba de 1963 é bastante reduzida, como se verificará adiante.
A última coluna dá os índices referidos a 1938, de que se falou acima.
Mostra-se o regular incremento até certa altura e o rápido acréscimo depois No total, com os consumos extraordinários, as despesas elevam-se a 181 756 contos, mais 25 536 contos do que em 1962.
Dos 18 307 contos de agravamento de despesa nos serviços, cerca de dois terços pertencera aos Negócios políticos e da administração interna, distribuindo-se o restante pelos Serviços centrais e Negócios económicos e consulares.