Vê-se que no Gabinete da Secretaria de Estado do Comércio se produziu uma descida de despesa de perto de 12 000 contos. Em muito menores quantias se deram também diminuições em outros departamentos, mas os acréscimos nos serviços pecuários e florestais contrabalançaram essas menores valias.
É possível deduzir da Conta Geral do Estado a despesa que compete a cada um dos três sectores do comércio, indústria e da agricultura
Tomando em primeiro lugar a agricultura, o exame das cifras, e sua comparação com as publicadas em pareceres anteriores, mostra que a despesa tende a aumentar
Representava 56,7 por cento do total em 1962 e passou para 59,1 por cento em 1963.
Mas neste sector haverá ainda que considerar a despesa com a hidráulica agrícola, processada no Ministério das Obras Públicas, e há que atribuir também ao sector da agricultura a processada com a viação rural, abastecimento de água de pequenas povoações, melhoramentos rurais e outras, algumas volumosas.
Considerar-se-á apenas o que se gastou nos dois últimos anos com a rega no plano do Alentejo e em outras localidades. Então a despesa seria:
Não contando com a viação rural, abastecimento de água, melhoramentos rurais e electrificação, destinaram-se aos meios rurais em 1963, pelo Ministério da Economia, 444 979 contos, acrescidos de 241 787 contos, num total de 686 766 contos.
Discriminam-se a seguir as despesas totais do Ministério:
Agricultura silvicultura e pecuária:
Povoamento florestal............. 91 262
Repovoamento de terrenos......... 11 932
Melhoramentos agrícolas.......... 26 972
Melhoramento pecuário............ 8 120 227 701
Investigação aplicada
Fomento florestal ........... 2 623
Houve, como as cifras mostram, diminuição, mas, se for considerada a despesa extraordinária com a rega, a cifra de 1963 será:
Pelo orçamento de 1963 destinaram-se à agricultura mais 205 053 contos do que no ano anterior Provieram,