As despesas desta Direcção-Geral arredondaram-se em 32 295 contos. Incluindo as do Fundo Especial de Transportes Terrestres, o total eleva-se a 380 232 contos, divididos como segue:

Contos

Na Direcção-Geral não houve alterações dignas de nota O aumento de 548 contos não tem relevância. Grande parte da despesa respeita a pessoal. O conjunto desdobra-se da forma seguinte:

A verba de material é preenchida em grande parte pela conservação de semoventes (2950 contos).

Na compra de novos automóveis, motociclos e outras despesas utilizaram-se 1563 contos. Outros encargos compreendem uma variada gama de verbas que é difícil de discriminar. As receitas do Fundo Especial são grandes e atingiram em 1963 a soma de 347 937 contos. Mas as receitas próprias do Fundo foram inferiores. O Tesouro entregou 20 000 contos e o Fundo contraiu na Caixa Geral de Depósitos um empréstimo de 70 000 contos, destinados ao financiamento do Metropolitano de Lisboa.

As receitas totais distribuíram-se como segue:

Contos

A camionagem, incluindo o imposto de compensação, contribuiu com 175 505 contos, num total de 257 937 contos, excluindo o empréstimo e entrega do Estado. Reportando as cifras ao relatório de contas do Fundo, as despesas efectivas em 1963 elevaram-se a 338 476 contos, o mais alto nível desde a sua criação, em 1951. Distribuíram-se como segue nos três últimos anos: Este ano a despesa de material subiu para 5250 contos, conforme se discrimina a seguir:

(a) No estado da ligação ferroviária e rodoviária de Lisboa com a margem sul do Tejo gastaram-se ate ao fim de 1960 cerca de 1144 contos

Merece referência a verba de 5000 contos utilizada na ponte sobre o Tejo em Lisboa.

Não se previa para já a ligação ferroviária das duas margens, mas houve que encarar a realização da certas obras com esse objectivo, para evitar demolições e dificuldades no futuro, na hipótese de ser levada a efeito a ligação ferroviária. O Fundo Especial contribuiu com 15 500 contos para essas obras. Na gerência de 1963 entregaram-se 5000 contos ao Gabinete da Ponte sobre o Tejo para a construção de um túnel para o acesso ferroviário no extremo sul da ponte, devendo o restante ser pago nos anos de 1964 e 1965. Nos encargos há a destacar

Como se nota, as duas verbas mais salientes silo as dos encargos derivados da concessão única e o financiamento do Metropolitano de Lisboa, através de um empréstimo contraído pelo Fundo na Caixa Geral de Depósitos.