Caixas sindicais O emprego das grandes somas que formam os fundos destas caixas, num total de 5 859 655 contos em 1963, sem a Caixa dos Açores, consta do quadro que segue

(a) Não inclui a Caixa do Arquipélago dos Açores

Têm-se mantido, em cifras que se aproximam de 500 000 contos, os fundos em imóveis. Os respeitantes a títulos já somam perto de 5 milhões de contos. A evolução destes foi muito rápida nos últimos anos

Caixas de previdência Nas caixas de previdência os imóveis preenchem cerca de 600 000 contos e os títulos perto de 5 500 000 contos.

Nas duas caixas, sindicais e de previdência, a inversão em títulos aproxima-se de 10 500 000 contos, que é uma soma respeitável

A simples enunciação destas cifras mostra a importância financeira das caixas de previdência e a sua influência no mercado de capitais. Formam uma grande fonte de investimentos por poupança forçada. Seria vantajoso que a Conta Geral do Estado apresentasse uma súmula com certa discriminação do movimento financeiro das caixas As receitas destes serviços elevaram-se a perto de 300 000 contos, assim distribuídos

Os adiantamentos das caixas federadas formam a quase totalidade das receitas (cerca de 90 por cento)

As despesas atingiram 280 404 contos. O seu aumento tem sido contínuo, como se nota a seguir

Foram corrigidas algumas das cifras publicadas em pareceres anteriores, em especial as referidas aos anos de 1952, 1958, 1960 e 1961.

A população abrangida aproxima-se de 2 milhões. No aumento de despesa, da ordem dos 31 300 contos, ou 4,5 por cento, que se verificou neste Ministério em 1963, em relação a 1962, sobressaem 18 617 contos da Direcção-Geral da Assistência e 13 392 contos na Direcção-Geral dos Hospitais. Noutras dependências do Ministério as alterações foram pequenas. Até no caso da Direcção-Geral de Saúde se nota o decréscimo de 532 contos. Embora a despesa neste departamento tivesse aumentado bastante, quando se relaciona com 1938, ainda há grandes lacunas a preencher em matéria de saúde pública. Adiante se tratarão alguns desses problemas, mas pode desde já dizer-se que o dos médicos avulta em primeiro lugar. Basta agora dizer que, consultando a distribuição de médicos por distritos em 1963, se nota decréscimo do número de clínicos em dezasseis distritos.

Apenas em cinco, três dos quais no continente e dois nas ilhas, aumentou o seu número. E, de entre estes, só se pode considerar Lisboa, onde o número de médicos se fixou em 309 1, mais 83 do que no ano anterior