de 10000 habitantes), 224 subdelegados de saúde, 9 estagiários e 15 fiscais sanitários. Este pessoal foi orçamentado em 7263 contos. É ele, pelo menos teoricamente, que faz a cobertura sanitária do País.
Médicos
A seguir indica-se a distribuição por distritos do pessoal sanitário: médicos, enfermeiros e assistentes de enfermeiros.
Em súmula, as cifras podem apresentar-se na forma seguinte:
Não se pode dizer que o aumento de assistentes de enfermeiros compensa a descida do número de médicos e enfermeiros.
Mas o que há de paradoxal e sintomático é o acréscimo de médicos no distrito de Lisboa (mais 88). Até nos de Coimbra e Porto, com cidades universitárias que deveriam ser pólos de atracção, se verificou diminuição de clínicos - menos 31 no distrito de Coimbra e menos 38 no do Porto.
Na verdade, Lisboa continua a exercer a sua poderosa influência sobre o resto do País e concentra em elevado grau as manifestações de actividades, até na Medicina.
A percentagem de médicos neste distrito elevava-se a 38,4 em 1961, aumentou para 40,7 em 1962 e já está em 42,3 em 1963. Dentro em pouco metade dos médicos portugueses fixar-se-ão no distrito de Lisboa. É preciso olhar este problema em profundidade.
Direcção-Geral da Assistência
Quando se deu o desdobramento da antiga Direcção-Geral da Assistência e se formou a dos Hospitais, a despesa total elevava-se a 617 603 contos (em 1961). Em 1963, o conjunto das duas Direcções-Gerais atinge 681 932 contos.
A seguir indicam-se as variações da despesa.
(a) Não incluí as despesas do pessoal levadas à nova Direcção-Geral dos Hospitais.
(b) Não Inclui as despesas das rubricas que transitaram definitivamente para a nova Direcção-geral dos Hospitais.
Deve ter-se em mente que nos dois últimos anos a Direcção-Geral da Assistência não compreende os hospitais.
No caso de ser considerada a despesa total para efeitos de comparação, o índice seria 897.
No quadro que segue desdobram-se as despesas