As despesas ordinárias de S Tomé e Príncipe constam do quadro que segue
Interessa examinar a última coluna, onde se inscrevem os índices de aumento, na base de 1938 igual a 100
O de 1963 só foi ultrapassado pelo de Moçambique e Angola, onde os serviços autónomos representam um grande volume de despesas
O acréscimo destas despesa desde 195, que, como se viu, sobe a 27 492 contos, provém de modificações nos vencimentos, que, aliás, não são por aí além Talvez que uma remodelação de serviços, com a redução do número de unidades e simplificação de natureza burocrática pudesse melhorar as remunerações do funcionamento sem aumento de despesa ou até com decréscimos
Se se reportassem as cifras a 1952, a diferença seria de 9605 contos
A evolução das receitas e despesas ordinárias, com os respectivos índices na base de 1938, consta do quadro que segue
A falta de harmonia entre o desenvolvimento das receitas e despesas provém da evolução no sentido ascendente dos consumos de alguns serviços. É fruto de melhorias e do equilíbrio entre certas funções que o tempo tornou mais complexas. Parece que deve haver simultâneamente uma tentativa de aperfeiçoamento.
Um exame das cifras inscritas no quadro dá ideia da relação Reportando a 1938, o confronto dos gastos, notam-se consideráveis aumentos no serviço da dívida, nos serviços de administração geral e fiscalização, nos de Fazenda e de justiça, nos serviços militares e de marinha e em outros
Mas foi na dívida e na administração geral e fiscalização que mais se acentuou o acréscimo
Em relação a 1962, a maior valia incidiu principalmente sobre os serviços militares, como é de prever no momento actual, mas o seu custo não atinge 5500 contos.
É sintomático o acréscimo constante dos encargos da dívida e também ainda continua o da administração geral.
Indicam-se a seguir as percentagens nas despesas que correspondem cada capítulo.