250 000 t, ter-se-á ideia da crise que perturbou a indústria.

As cotações melhoraram para alguns dos derivados da pesca, mais a quebra nas quantidades trouxe menores exportações em 1963, como é assinalado no quadro para a farinha de peixe.

A exportação do milho também continua a dificuldades. A tonelagem decresceu muito (menos 30 402 t)

O caso do açúcar é difícil de compreender e não tem sentido. A província pode exportar muito maior quantidade de ramas. Tem aptidões já comprovadas. Apesar disso, as quantidades exportadas, que já atingiram 43 100 t em 1950, não passaram de 23 849 t em 1963. Em certamente qualquer dificuldade alheia às condições naturais da província que impede o desenvolvimento desta indústria. A metrópole pode importar mais açúcar e, segundo elementos de diversa origem, as condições de Angola permitem concorrência em mercados externos.

Outro tanto se poderá dizer do algodão em rama. Exportaram-se apenas 4 286 000 kg em 1963. Pare condições climáticas mão foram propíe as neste ano exame das cifras mostra contínua baixa desde que se atingiram as 8900 t.

Aqui está outra fonte de cambiais que precisa de ser convenientemente utilizada.

As cotações de sisal melhoraram muito e produziram os seus efeitos nesta altura. Exportaram-se menos 6446 t, mas obtiveram-se mais 169 537 contos, o que é notável. A exportação de sisal e seus desperdícios atingiu 579818 contos. Está no terceiro lugar da exportação.

O caso do tabaco já foi examinado em pareceres anteriores e também não tem sentido. O apanhado geral das condições de produção de alguns produtos angolanos serve para dar ideia das suas falhas e das possibilidades futuras.

A província, que viveu até agora da agricultura, entrou no caminho da industrialização, para consumos internos. Mas as indústrias extractivas já pesam na balança do comércio com cerca de 25 por cento (minérios e diamantes).

No quadro a seguir mostram-se as exportações e respectivas percentagens, para os dois últimos anos das mercadorias, conforme as secções da nova nomenclatura.

Por ordem decrescente vêm os produtos do reino vegetal (46,84 por cento), os produtos minerais englobados com matérias-primas (24,82 por cento) , as matérias têxteis (14,20 por cento). Estes, três grandes grupos representam 85,86 por cento das exportações. A análise das cifras da exportação ainda fazer-se mais pormenorizadamente.

Insiste-se no estudo deste grande capítulo do problema económico de Angola, porque está nele o seu futuro e todos os esforços devem ser feitos no sentido de obter saldos na balança do comércio mais volumosos.

Os casos do algodão, do açúcar e da pesca são prometedores. Convém fazer uma tentativa no sentido de melhorar as suas produções, que são baixas. Mas há

também possibilidades nas oleaginosas, que já marcaram posição dominante, nas madeiras, até com transformação interna em mobiliário, nos produtos como a celulose, já em começo de exploração, nas carnes, em especial no Sul, nas conservas de produtos vegetais, no tabaco e em