contos, quantia inferior em cerca de 200 000 contos às despesas ordinárias de 1958, que se elevaram a 1 566 539 contos.
Estas cifras devem servir de ponderação aos gastos. Não é impunemente que se exerce pressão sobre as actividades produtivas de receitas. E, embora sejam prementes as necessidades em mui tos aspectos da vida de Angola, o cuidado nos gastos deverá ser norma. Despesas adiáveis ou supérfluas, organização e coordenação de serviços de modo a reduzir custos e aumentar eficiências, são princípios de ouro num país que atravessa uma crise de crescimento, aliada a sobressaltos políticos graves.
Contos
Designação
Mais(+) ou menos (- ) em relação a 1962
Os serviços que mais concorreram para o acréscimo de 1 366 061 contos foram, por ordem de grandeza, os serviços de fomento, os encargos gerais, os serviços mili-tares, os de administração geral e fiscalização e os da dívida pública, com mais de 20 000 contos cada um.
Há que ter em conta os serviços autónomos nos serviços de fomento e na administração geral e fiscalização (Imprensa Nacional, que diminuiu de despesa).
Ora, as receitas ordinárias produziram mais 404 217 contos.
Donde resulta que as despesas ordinárias foram superiores em 140 236 contos a idênticas receitas.
Este facto aconselha parcimónia nos gastos e deve sei evitado, tanto quanto possível, no futuro.
O problema põe-se claramente nas cifras que seguem:
Contos
Designação
Mais (+) ou menos (- ) em relação a 1962
O aumento total nas despesas ordinárias deduz-se dos números seguintes:
Contos
Designação
Mais (+) ou monos ( - ) em relação a 1962
O desenvolvimento da despesa dos serviços autónomos derivou, como se viu na apreciação das receitas, de três novos serviços: povoamento, rodoviário e electrificação.
Designação
Milhares de contos
(a) Inclui 4 720 000$ referentes ao encerramento da conta dos créditos transferidos dos anos anteriores para despesas ordinárias (despesas eventuais).