l 226 507 contos Neste ano, porém, o financiamento Plano de Fomento absorvera 748 108 contos e o recurso ao empréstimo alcançou o seu máximo com 975 739 contos.

A descida em 1962 para 928 367 contos não se manteve em 1963. Nos dois últimos anos as despesas foram como segue

É de interesse notar que nos últimos quatro anos Angola gastou, por força de despesas extraordinárias, 4 126 028 contos, numa média de l 031 000 contos. Para as financiar a província utilizou 2 697 089 contos de empréstimo, na média de 674 000 contos São cifras que destoam de um passado recente e sobre as quais conviria reflectir.

O progresso financeiro de um país, para ser proveitoso, tem de ser feito depois de examinadas as circunstâncias em que se desenvolve. Os reflexos do gasto de elevadas somas atingem também a metrópole, que faz um esforço, quem sabe se superior as suas possibilidades, no sentido de abastecer as províncias ultramarinas com os elementos financeiros. As despesas extraordinárias em 1963 distribuíram-se como segue

Plano de Fomento Contos

Agricultura, silvicultura e pecuária 123 818 Electricidade e industrias 103 194 227 012

Execução do plano rodoviário 240 000

Transportes fluviais 3 965

Melhoramentos locais 24 485

Melhoramentos urbanos e rurais de

Outras despesas extraordinárias

Comando naval 2 000

Forças armadas 25 000

Total da despesa extraordinária 1 206 932

Há vantagem em resumir o quadro Contos

Portos, caminhos de ferro e transportes

Melhoramentos locais, rurais e urbanos... 36 260

Em «Diversos» há grande número de despesas que são enumeradas mais adiante

Destacam-se as telecomunicações no Plano de Fomento (9971 contos), edifícios e instalação dos Estudos Gerais (33 174 contos), ordem pública (31 580 contos), estradas e pontes (27 052 contos), subsídio à Câmara Municipal de Luanda (25 000 contos), regularização de adiantamentos às forças armadas (93 862 contos) e comparticipação na Companhia de Celulose (20 000 contos)

Plano de Fomento O Plano de Fomento foi financiado quase integralmente por empréstimos. A seguir dá-se a origem dos meios financeiros.

As despesas de maior vulto liquidadas por empréstimos são as seguintes

Contos

Estas despesas, de mais de 30 000 contos cada uma, referem-se ao Plano de Fomento, e quase todas são superiores às que para idêntico fim se realizaram em 1962

Custo do II Plano de Fomento O custo total do II Plano de Fomento até 31 de Dezembro de 1963 elevou-se a 3 528 275 contos As dotações subiram a 5 393 650 contos, havendo um saldo para os cinco anos de l 865 375 contos.

O gasto até 31 de Dezembro de 1963 representa cerca de 63 por cento das dotações

Na tabela que se publica adiante inscrevem-se as dotações, a despesa, o saldo em cada ano e os totais