Algumas verbas são mais salientes do que outras.
O mapa dá ideia da distribuição das despesas em cada ano, mas convém agrupá-las.
Súmula do II Plano de Fomento
Reflectindo sobre as obras realizadas ao abrigo do II Plano de Fomento, verifica-se que as infra-estruturas ocuparam uma posição de grande relevo, principalmente os caminhos de ferro. São conhecidas as opiniões do relator das contas, já expressas em parecer anterior, sobre este assunto. Outras verbas de relevo constam dos números que segue
Contos.
Plano rodoviário ............. 751 021
Distribuição de energia .......... 211 367
Fomento agrário e florestal ........ 141 798
Dos 3 528 275 contos utilizados, 1 762 566 contos destinaram-se a transportes, incluindo 14 688 contos em obras fluviais. Representam cerca de 50 por cento do gasto no Plano de Fomento nos cinco anos da sua vigência e compreendem estradas, caminhos de ferro, portos, aeroportos e transportes fluviais.
A obra da Cela, por este Plano de Fomento, utilizou 353 351 contos. Parece ter havido incertezas e contrariedades nesta obra de colonização. Seria conveniente neste estágio fazer um estudo crítico de conjunto que mostrasse os resultados, os obstáculos, as incertezas e os erros cometidos, de modo a orientar os planos em sentido mais produtivo.
A utilização dos empréstimos em 1963 Caminhos de ferro
Caminho de ferro de Moçâmedes ...... 24 620
Devem estar a terminar as obras em novos caminhos de ferro depois das grandes despesas já efectuadas e de que se deu nota. A única que aparece agora é a do caminho de ferro mineiro no Sul.
Todas as despesas dos caminhos de ferro em 1963 foram financiadas por empréstimos.