Estas obras e realizações foram financiadas do modo seguinte

Receitas do Fundo de Fomento Excessos de receitas ordinárias Saldos dos anos económicos findos

(...) O saldo de contas do exercício de 1963 elevou-se a 218 719 329547, ou, em números redondos, a 218 719 contos.

Com efeito a conta apresenta o seguinte resumo

Contos

Despesas extraordinárias (...)

Houve um excesso de receitas ordinárias de 1163 contos, que serviu para liquidar despesas extraordinárias

O saldo processado á inferior ao de 1962. Neste ano despenderam-se em conta de saldos de anos económicos findos 150 422 contos, em 1963 recorreu-se à conta destes saldos por 251 559 contos, soma maior do que o saldo do exercício, 218 719 contos.

Também em 1963 o recurso ao empréstimo foi muito mais volumoso.

A seguir desdobram-se as cifras que serviram de base ao cálculo do saldo

Os problemas que se levantam com as despesas de Angola precisam de ser ponderados.

Ver-se-á adiante que se reduziu para 189 937 contos o saldo disponível. Outrora esta conta atingira somas bem mais elevadas.

Saldos disponíveis Os saldos disponíveis, depois de encerrada a conta do exercício, têm grande interesse. Podem ocorrer às despesas que sobrevenham inesperadamente durante o ano e evitar o recurso ao empréstimo.

Já desceram em 1961 a 73 771 contos. No parecer daquele ano explicaram-se os motivos. Os saldos disponíveis melhoraram em 1952 para 354 550 contos, mas o exercício de 1963 trouxe-os de novo para cifra que, não sendo igual à de 1961, não passou de 189 937 contos. Esta cifra obtém-se da forma seguinte:

Utilização dos saldos Viu-se que os saldos haviam atingido 6 072 614 contos até ao exercício de 1963, e que se gastaram por sua conta 5 767 280 contos.

A pormenorização das obras e outras empresas financiadas pela conta de saldos não é fácil e seria morosa, porque são muito variadas as aplicações. E talvez não houvesse agora interesse em documentá-las. Mas as cifras publicadas acima dão ideia geral da sua aplicação.