vidualizar-se alguns produtos juntamente àqueles que têm maior influência. São os que seguem:
A descida no algodão em rama continua a fazer-se sentir. Foram menos 85102 contos em 1963 do que em 1962. Neste ano já a exportação diminuíra 83 150 contos. A quebra no algodão em dois anos somou 168 252 contos. A quantidade de fibra desceu de 36 071 t para 32 954 t.
No açúcar o problema é parecido. A quantidade de açúcar em 1962 fora de 129 931 t e desceu para 124 896 t, no valor de 327 531 contos. Foram menos 17 586 contos.
O caso da castanha de caju merece ser considerado. O valor unitário subiu, e subiu a tonelagem para 119 210 t, de 80 4781 que fora em 1962. Assim, o valor atingiu 404 105 contos. Tal foi o resultado de melhores cotações. A maior valia obtida na castanha, de 173 165 contos, representou o principal esteio das exportações e impediu deficit mais avultado.
Também os óleos vegetais melhoraram. A exportação quase dobrou em peso (7919 t em 1962 e 14 963 t em 1963). Com cotações um pouco superiores, o aumento do valor atingiu 56 158 contos.
Onde, porém, se fez sentir aumento grande, quase comparável ao da castanha de caju, foi no sisal. Aqui o valor unitário cresceu muito, pois passou de 5625$ para 8814$. O aumento em .peso foi de 37 t e o do valor de 94 861 contos. Tudo por melhoria nas cotações.
Assim, a castanha de caju, o sisal e os óleos .vegetais representam 324184 contos de aumento de valor. Foram estes três produtos que trouxeram a melhoria do deficit, apesar das baixas no açúcar e no algodão em rama.
Em 1963 o algodão em rama, o açúcar, a madeira em bruto, tiveram valores quase idênticos aos de 1962, mas diminuíram os do chá, minérios e frutas. Outros aumentaram para pequenas somas.
Publicam-se a seguir os valores unitários das principais exportações:
O que acaba de se escrever sobre as exportações mostra as suas vicissitudes e insuficiências. Oscilação acentuada nas cotações favoreceu em 1963 a economia provincial em dois produtos, o sisal e a castanha de caju.
Os mercados moçambicanos
Em Moçambique 65,15 por cento das mercadorias importadas provêm do estrangeiro e 34,85 por cento da metrópole e ultramar. É defeituosa a estrutura do comércio externo neste aspecto e conviria harmonizar os interesses de todos os territórios.
Traduzidas em números absolutos, estas percentagens representam 2 602 461 contos para o estrangeiro, cifra superior à de 1962, e 1 471 980 contos para territórios nacionais. A balança de pagamentos melhoraria se fosse possível fazer intervir na importação maior somatório de produtos nacionais.
A estrutura da repartição geográfica é como se apresenta no quadro que segue: