nistração geral desceu para 15.2, de 28 por cento que era em 1938 A descida é geral, com excepção dos serviços militares Os encargos gerais mantiveram percentagens idênticas As percentagens dão ideia da relatividade das despesas ao longo do período de 1938-1963

Se for considerado que as despesas em 1938 pouco passavam de 268 000 contos e atingiram 4 029 424 contos em 1963, logo se tem ideia do caminho percorrido

Não foi muito uniforme o aumento Assim, os serviços de fomento passaram de

45 860 contos para 2 054 399 contos Neste ano influenciou as despesas o caminho de ferro e porto da Beira A seguir, em números absolutos, inscrevem-se as despesas ordinárias desde 1938

A comparação das cifras tem de ter em conta a desvalorização da moeda e as despesas dos caminhos de ferro e porto da Beira, que não se inscreviam no total de 1988, como se informou acima. Uma grande parte da dívida da província foi utilizada no financiamento da construção e melhoramentos nos portos, caminhos de ferro e transportes, que formam um serviço autónomo E este serviço autónomo que liquida os encargos e as amortizações A estrutura nesta província é mais lógica do que a de Angola Haveria talvez vantagem em adoptar sistema idêntico

O capital da dívida de Moçambique subiu para 2 164 500 contos, mais 111 700 contos do que em 1962 e distribui-se como segue

Do Ministério das Finanças Milhares de contos

1947 (Plano de Fomento) 422,3

1953 (caminho de ferro do Limpopo) 309,4

1959 (porto da Beira) 141

A transportar 960,7

Transporte 960,7

1960 (Plano de Fomento) 525

De responsabilidade do Tesouro 1950 (para um cais de minério- Beira) 13

Do Fundo de Fomento Nacional 1950 (Centro Térmica de Lourenço Marques) 7,7

1954 (Plano de Fomento) 221 228,7

De instituição de previdência 1954 (Plano de Fomento) 107,2

Total 2164,6

A maior parte é constituída por empréstimos concedidos pelo Tesouro da metrópole e foi contraída para fins específicos, em geral para caminhos de ferro e portos

Condensando as cifras do quadro obtêm-se os números que seguem