Custódia Lopes.

Délio de Castro Cardoso Santarém.

Elísio de Oliveira Alves Pimenta.

Ernesto de Araújo Lacerda e Costa.

Fernando Cid Oliveira Proença.

Francisco António Martins.

Francisco António da Silva.

Francisco José Lopes Roseira.

Francisco Lopes Vasques.

Francisco de Sales de Mascarenhas Loureiro.

Henrique dos Santos Tenreiro.

Jacinto da Silva Medina.

João Nuno Pimenta Serras e Silva Pereira.

João Ubach Chaves.

Joaquim de Jesus Santos.

Joaquim José Nunes de Oliveira.

Joaquim de Sousa Birne.

Jorge de Melo Gamboa de Vasconcelos.

José Alberto de Carvalho.

José Augusto Brilhante de Paiva.

José Dias de Araújo Correia.

José Fernando Nunes Barata.

José Manuel da Costa.

José Mana Rebelo Valente de Carvalho.

José de Mira Nunes Mexia.

José Monteiro da Bocha Peixoto.

José dos Santos Bessa.

José Soares da Fonseca.

Luís de Arriaga de Sá Linhares.

Manuel Amorim de Sousa Meneses.

Manuel Colares Pereira.

Manuel João Correia.

Manuel João Cutileiro Ferreira.

Manuel Lopes de Almeida.

Manuel Nunes Fernandes.

Manuel de Sousa Rosal Júnior.

D Maria Irene Leite da Costa.

Mário Amaro Salgueiro dos Santos Galo.

Mário de Figueiredo.

Paulo Cancella de Abreu.

Quirino dos Santos Mealha.

Sebastião Garcia Ramires.

Simeão Pinto de Mesquita Carvalho Magalhães.

Ulisses Cruz de Aguiar Cortês.

O Sr. Presidente: - Estrio presentes 82 Srs Deputados.

Está aberta a sessão.

Eram 16 horas e 20 minutos.

Deu-se conta do seguinte

Do presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra n apoiar a intervenção do Sr Deputado Augusto Simões de 29 de Janeiro.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Reis Faria.

O Sr. Reis Faria: - Sr Presidente e Srs Deputados.

Ao falar hoje nesta Assembleia num problema que já por várias vezes aqui foi abordada, as minhas primeiras palavras são de homenagem aos ilustres Deputados que antes de mim o fizeram, esperando que um dia chegue em que, depois de tantas sugestões e alvitres, estudos iniciados o não terminados seja feito finalmente um estudo completo e profundo do problema e que possa assim vir a realizar-se uma obra que tanto interesse pode ter para a região que aqui tão modestamente representamos.

Trata-se de melhoramento do curso inferior do rio Lima e do seu porto e baia. Trata-se de uma região lindíssima, de terrenos férteis e intensamente cultivados mas tão densamente povoada que cada vez se lhe torna mais difícil alimentar toda a população que ali vive e ali nasce e ao excedente da qual não resta outro recurso senão emigrar para poder ganhar a sua vida, o pão para os seus e preparar um futuro mais fácil, amealhando um pecúlio que lhe permita mais tarde voltar à terra que o viu nascer e que o viu partir por não o poder sustentar.

Se as linhas básicas de orientação da política para o sector agrícola, segundo lemos no Plano Intercalar, e que se manterão certamente em futuros planos de fomento, são o aumento do produto agrícola, a elevação do nível de \ida fins populações rurais o a valorização económica o social das regiões menos evoluídas, é certamente a uma legião como esta que essa política se dirige e a um problema como o que estamos tratando que, perfeitamente enquadrado nessa política mais necessário se torna dor lápida realização.

O Sr. Costa Guimarães: - Muito bem!

O Orador: - Basta atentarmos na distribuição regional do rendimento nacional paia se concluir imediatamente quão urgente se toma lançar os olhos para esta região e dar-lhe novas possibilidades de desenvolvimento, remediar os seus atrasos no passado, dinamizai o seu caminho para o futuro, proporcionando assim o seu acesso a um melhor nível que o presente, sob pena de que, se continuarmos na passividade actual os atrasos atinjam níveis de já difícil recuperação e suscitem comparações que embora só no plano material, possam ser vexatórias.

Já se iniciou nesta região o emparcelamento agrícola, o que mais ainda contribui para que se beneficie o no, a fim de poder tirar dessa primeira tentativa de emparcelamento todos os benefícios que ela possa trazer e que assim o seu magnífico exemplo se possa rapidamente estender a outras terras que tanto a necessitam e que o seu sucesso anime outros a fazê-lo espontaneamente, como tanto é de desejar.

Sr. Presidente: No parecer sobre as Contas Gerais do Estado de 1962 o nosso ilustre colega Eng.º Araújo Correia diz:

um dos problemas de maior relevo económico neste país é o do aproveitamento das águas dos seus nos para fins múltiplos, como já pormenorizadamente se explica em pareceres anteriores.

É neste espírito que levantamos este problema, para que ele possa ser encarado, estudado e realizado na multiplicidade total dos seus aspectos.

Assistimos nesta Câmara, ainda não- há muito tempo, ao debate sobre o notável aviso prévio do nosso ilustre colega Dr. Nunes Barata sobre o rio Mondego no qual desejamos o melhor sucesso, pois é problema de um interesse e vastidão extraordinários que envolve praticamente todo o Centro do País