Zeller, e o qual a comunicação do Sr Eng.º Almeida e Castro, de defesa em resistência elástica da posição de exclusivo de facto da C P , a meu ver não consegue demolir.

Certamente teia de ser uma solução de coordenação de transportes que virá a solucionar o caso.

E a propósito problema análogo virá a pôr-se quando concluída a ponte sobre o Tejo. Recordo, quando da aprovação do II Plano de Fomento, ter eu contrariado por prematura, aliás em boa sequência, essa construção. Isso não impede de com desvanecimento estético admirar hoje as linhas estruturais que dela já se desenham e que, pelo constante das contas a aprovar em fim de 1963 já tinha custado mais de 800 000 contos. Recordo, no entanto, que então defini que se viesse a construir-se a ponte se lhe atribuísse a complementai solução ferroviária.

O Sr Sousa Rosal: - Muito bem!

O Orador: - Tenho hoje o gosto de ver que efectivamente essa solução se preveniu. Agora, apesar de tudo, defendo que dentro desse critério,

Sr Presidente se não perca tempo.

Logo a seguir à construção do tabuleiro rodoviário, que o outro se complete, e os respectivos acessos, aproveitando-se, embora provisoriamente, por exemplo, as estações de Campolide e do Rossio que já estão feitas Depois se fará o resto.

Agora se se põe à espera da aprovação da urbanização camarária, e de prover aos encargos financeiros que uma nova estação dessa natureza implica, então, sem armar em difícil pitonisa, estou convencido de que os caminhos de ferro transtaganos ardem, pela concorrência rodoviária a que o público se habituará com prontidão.

O Sr Sousa Meneses: -Muito bem!

O Orador: - Já se vá que sobre o Estado, que por muitas razões, a começar pelas militares não pode prescindir dessas estruturas de viação, sobre o Estado, repetimos, cairão agravados os respectivos encargos. Este o meu fácil vaticínio

Sr Presidente Quereria ainda responder a algumas considerações do Sr Deputado Nunes Barata, não quanto ao essencial das suas considerações sobre o ensino como elemento motor do progresso indispensável ao nosso desenvolvimento, com que inteiramente concordo, mas quanto aos desdobramentos, que propõe, de algumas escolas superiores e que me impõe reservas.

Interferindo no seu discurso, defini suficientemente o meu modo de ver quanto à matéria Noutra altura o farei, se disso tiver oportunidade.

E assim termino dando interna aprovação às Contas Públicas de 1963 sobre a Mesa.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O orador foi muito cumprimentado

O Sr Presidente: - Vou encerrar a sessão.

O debata continuará na terça-feira, dia 23 sobre a mesma ordem do dia.

Está encerrada a sessão.

Eram 18 horas.

Srs Deputados que entraram durante a sessão.

Alberto Ribeiro da Costa Guimarães.

Alberto da Rocha Cardoso de Matos.

Aníbal Rodrigues Dias Correia.

António Burity da Silva.

António Moreira Longo.

Armando José Perdigão.

Augusto Duarte Henriques Simões.

Belchior Cardoso da Costa.

Carlos Coelho.

Francisco José Lopes Roseira.

Francisco de Sales de Mascarenhas Loureiro.

Jorge Augusto Correia.

Jorge Manuel Vítor Moita.

José Dias de Araújo Correia.

José Luís Vaz Nunes.

José Pinheiro da Silva.

Júlio Alberto da Costa Evangelista.

Manuel Amorim de Sousa Meneses.

Manuel Herculano Chorão de Carvalho.

Manuel Homem Albuquerque Férrea.

Manuel Nunes Fernandes.

Manuel Seabra Carqueijeiro.

D Mana Irene Leite da Costa.

Simeão Pinto de Mesquita Carvalho Magalhães.

Srs Deputados que faltaram à sessão.

Agnelo Orneias do Rego.

António Augusto Gonçalves Rodrigues.

António Calheiros Lopes.

António Gonçalves de Faria.

António da Purificação Vasconcelos Baptista Felgueiras.

António Tomás Prisónio Furtado.

Armando Cândido de Medeiros.

Armando Francisco Coelho Sampaio.

Augusto César Cerqueira Gomes.

Carlos Emílio Tenreiro Teles Grilo.

José Guilherme de Melo e Castro.

José Manuel Pires.

José dos Santos Bessa.

Manuel Lopes de Almeida.

Purxotoma Ramanata Quenin.

Rogério Vargas Moniz.

Urgel Abílio Horta.

Virgulo David Pereira e Cruz.

Vítor Manuel Dias Barros.

Voicunta Srinivassa Sinai Dempó