ções operadas. O problema do encurtamento das estadias;

f) Os elementos gerais de atracção existentes no nosso país. Características do movimento turístico em Portugal no pós-guerra. Exigências particulares ao caso português. O turismo popular. Alguns problemas do turismo;

g) Sugestões e alvitres no sentido da reforma do turismo português. Necessidade e oportunidade da definição de novos princípios e de uma organização oficial adequada;

h) Condições de circulação: navios, portos, comboios, estradas, meios de transporte automóvel, aeroportos e linhas aéreas;

i) Eventuais obstáculos à expansão do turismo, consequência da legislação estrangeira ou de providências administrativas portuguesas: passaportes, vistos consulares, formalidades aduaneiras, restrições monetárias e encargos fiscais;

j) Sugestões para a modernização dos estabelecimentos hoteleiros existentes e para uma política de novas construções. A fiscalização do Estado. Características espe ciais da indústria turística. Os problemas da indústria hoteleira;

l) Vantagens e auxílios a conceder à indústria hoteleira ;

m) Os problemas da formação profissional do pessoal técnico da indústria turística;

n) A propaganda como precioso auxiliar do turismo e meio indispensável ao seu desenvolvimento;

o) Os órgãos locais de turismo. Natureza, competência, composição, receitas próprias e regime administrativo e financeiro das comissões municipais e juntas de turismo;

p) Necessidade de uma organização regional: regiões turísticas e comissões regionais de turismo. O caso especial das ilhas adjacentes;

q) O Secretariado Nacional da Informação como órgão central do turismo português. O Conselho Nacional de Turismo. Alterações a introduzir na estrutura actual. Receitas e despesas do Estado no tocante ao turismo. Regime administrativo e financeiro do órgão central. O que poderia caber na apreciação na generalidade da presente proposta consta do mencionado parecer n.º 25/V, pelo que a Câmara se julga dispensada de abordar novamente os aspectos gerais do problema, que nas suas grandes linhas não têm hoje diferente actualidade, fundamento ou expressão. Há, no entanto, certos dados estatísticos e alguns elementos de informação que têm manifesto interesse em ser conhecidos, com vista a formar-se juízo acerca do modo como tem decorrido o turismo português desde então, ou seja nos dois últimos anos. Com esse objectivo a seguir se indicam as cifras relativas ao número de estrangeiros entrados em Portugal nos anos que vão apontados:

Quanto aos três últimos anos e por nacionalidades de origem, os números apurados são os seguintes:

(Ver quadro na imagem)

Considerando os quatro países que mais contribuíram para o movimento turístico em Portugal, a ordem de importância relativa é igual nos três anos focados: a Espanha tem o primeiro lugar, seguida dos Estados Unidos, da França e da Inglaterra.

Como se sabe, os movimentos do turismo internacional reflectem-se na balança de pagamentos, por serem levadas a crédito desta as receitas provenientes das divisas trocadas. A posição credora do turismo na nossa balança de pagamentos, expressa em milhares de contos, tem sido a seguinte:

Com referência a estas cifras, deve notar-se que as dos anos de 1948 a 1952 são definitivas e a relativa a 1953 é provisória. É evidente que os números indicados, quer quanto aos estrangeiros entrados em Portugal, quer quanto aos reflexos do turismo na balança de pagamentos, não são suficientes para se tirarem conclusões seguras sobre a importância económica do turismo em Portugal no momento presente. Um estudo desta natureza, embora sumário, deveria focar, além disso, entre outros, os pontos seguintes: número de pessoas que vivem directamente do turismo; valor imobiliário e mobiliário da indústria e volume do negócio que realiza; influência das actividades directamente relacionadas com o turismo sobre o movimento das que lhe são subsidiárias; mão-de-obra que utilizam e papel social que desempenham; recursos fiscais que umas e outras dão ao Estado.

Como já se teve ocasião de dizer em 1952, não é possível realizar um estudo desta natureza por serem insuficientes e deficientes as fontes de informação de que se dispõe e não estarem organizados e ordenados os indispensáveis elementos de consulta e esclarecimento.

Não obstante, os números citados permitem conclusões, e estas são no sentido de que o turismo em Portugal se encontra numa fase ascensional, com necessária e bené-