urânio puro obtidos da exploração mineira nacional, com o qual poderá alimentar os reactores que venham ti existir no País ou estabelecer permuta.
A estimativa aproximada tio custo da instalarão necessária para a produção de 200 t de urânio metálico por ano é o seguinte:
Esta verba é baseada na previsão da necessidade de explorar s«is minas paru alimentação da fábrica.
Prevê-se que cerca de metade da alimentação da unidade tenha de ser assegurada com concentrados físicos obtidos a partir de minérios pobres, com (...) por cento de (...), operação esta que se admite possa funcionar com um rendimento de 75 por cento. Isto equivale a tratar aproximadamente 1000 t de minérios pobres por dia que poderão ser concentradas à boca das minas - poupando-se assim os transportes - em lavarias exigindo um empate de capital do valor indicado.
Assenta esta estimativa nas indicações contidas no livro Criminal (...) Cost Enfintion, por R. S. Aries e H. 1) Newton (...). O valor encontrado coincide com os dados, americanos comunicados ao American Mining Coungress, realizado em Outubro de:
A) Purificação - 25 000 contos.
A avaliação é bastada, nos preços da proposto para instalação piloto que vai ser construída pela Junta de Energia Nuclear, proposta essa escolhida como a mais completa do ponto de vista industrial entre diversas apresentadas àquele organismo por várias firmas estrangeira e da especialidade para o efeito consultadas.
O investimento total será assim de 300 000 contos, a financiar por receitas próprias da Junta, e dependente, por conseguinte, das possibilidades desta.
Contos
Está em curso a montagem, no Seixal, da instalação da redução com alto forno, a cuque, e respectiva acearia e laminagem paru a produção final de 200 000 t, o que tudo deverá ficar concluído até ao termo de 1960.
A partir de 1961 iniciar-se-á a 2.ª fase, que compreende, no Norte, instalações de redução para produção anual de 150 000 t de gusa, com ampliação da laminagem até 300 000 t anuais, mais a montagem de coquearia e do necessário para aproveitamento de subprodutos.
Os investimentos previstos, incluindo o que deixou de ser financiado no I Plano, são os seguintes:
Instalação do alto forno, acearia e laminagem no Seixal, instalação de unidades de redução no Norte, coquearia e aproveitamento dos subprodutos - 2 500 000 contos
Instalação (...) para aproveitamento dos minérios de Moncorvo - 300 000 contos.
Destina-se a esse fim a importância de 150 000 contos, sem contar com os investimento a fazer na, rede de distribuição e para aumento da capacidade de armazenagem.
Para esse efeito haverá que ampliar a produção de adubos com 20 por cento de A, em cerca de 44 000 t de azoto.
Ainda dentro do I Plano, foram constituídas as empresas Sociedade Portuguesa de Petroquímica e Nitratos de Portugal, para aproveitamento dos subprodutos da refinaria de petróleo, com autorização para produzirem, respectivamente. 120 t/dia de amoníaco e 250 000 m3 de gás de iluminação e 80 000 t/ano de adubos nítricos a partir do amoníaco, sem prejuízo do fornecimento de 12 000 t/ano à indústria do sulfato de amónio. Foi ainda autorizada a Sapec a produzir 70 t/dia de adubos compostos de azoto e fósforo.
A coquearia do Seixal permitirá a produção de 60 000 t/ano de amoníaco, o que, conjuntamente com a ampliação prevista do fabrico de outras empresas leva a calcular que numa nova fase, a iniciar em 1961, possam ser transformadas em adubos azotados, para o mercado interno e para exportação, mais 75 000 t a
10 0000 t de amoníaco.
Os investimentos a considerar são os seguintes:
Contos