pescáveis, malhagem das redes, tonelagem de pesca, etc.;

Estudo do aproveitamento do pescado, isto é, da sua industrialização.

Estes estudos serão cometidos à missão de biologia marítima, que disporá dum navio apropriado e organizará uma brigada móvel de terra. O navio servirá também para idênticas investigações na Guiné, pelo que só permanecerá em Cabo Verde durante cerca de seis meses em cada ano.

A despesa pode computar-se em 6500 contos. Execução do plano rodoviário Devendo iniciar-se a construção da estrada do porto Novo aos vales do Norte da ilha de Santo Antão em 1958, ter-se-á de contar, no Plano, com a continuação dos trabalhos. Para isso se inscreve a verba de 10.000 contos, que se calcula ficar em saldo no fim do ano corrente.

Além disso, executar-se-ão planos rodoviários noutras ilhas, a começar pelas de Santiago e S. Vicente, e em todas terão prioridade as estradas que sirvam os portos que vão ser construídos e as regiões onde se executem aproveitamentos agrícolas.

A verba total será, deste modo, de 30 000 contos. Nesta, rubrica há que distinguir: O Porto Grande, de S. Vicente, e o Porto Novo, de Santo Antão;

As obras do porto Grande, de S. Vicente, e do porto Novo, da ilha de Santo Antão, foram iniciadas no Plano anterior e, conforme o respectivo contrato de empreitada, prevê-se que se prolonguem na vigência do II Plano, durante o qual se deverá também proceder ao respectivo apetrechamento.

Para tudo se inclui a verba de 60 000 contos, metade dos quais, pelo menos, se calcula que transitem em saldo no fim de 1958.

Os restantes portos do arquipélago estão a ser estudados por uma missão, criada pela Portaria n.º 15 792, de 24 de Março de 1956.

Os estudos ainda não estão completos, mas pode desde já prever-se uma despesa de 20 000 contos com a construção dos mais importantes, como sejam:

Em Santiago, os portos da Praia (para navios de longo curso), Tarrafal e Ribeira da Barca; Na Brava, um cais no porto das Furnas; No Fogo, Vale de Cavaleiros; No Maio, uma pequena obra em Porto Inglês; No Sal, baía da Palmeira; Em S. Nicolau, o porto da Preguiça. Para conclusão e equipamento dos aeródromos da Praia e de S. Vicente e para construção de campos de aterragem muitas ilhas inscreve-se uma verba de 3000 contos. Instrução e saúde Construção e equipamento de instalações escolares Conta-se com a construção de escolas primárias e de alguns postos de ensino. Dotação: 2000 contos.

2. Construção e equipamento de instalações hospitalares e congéneres Projecta-se edificar um dispensário antituberculoso e outros centros de assistência médica,, com uma despesa calculada em 4000 contos. Combate a endemias Inscreve-se para este fim uma verba do 3000 contos.

Investimentos

Milhares de contos Conhecimento científico do território: Aproveitamento de recursos: Agricultura, silvicultura e pecuária:

b) ò) Estudo e aproveitamento dos meios de

c) obtenção de água doce e de energia e

2. Portos: Porto Grande, de S. Vicente, e Porto Novo ...... 60 Construção e equipamento de instalações escolares ........ 2

2: Construção e equipamento de instalações

Generalidades A Guiné apresenta características muito, especiais, tanto no que se refere às condições naturais como quanto ao aspecto demográfico.

Quanto às primeiras, verifica-se que, numa área total de cerca de 31 800 km2, a superfície permanentemente emersa não excede 28 000 km2. É característica a monotonia do relevo do terreno, em que só o importante maciço do Futa-Jalon se prolonga para o interior da província em muito pequena parte. O território é sulcado por numerosos cursos de água, geralmente mais braços do mar do que propriamente rios, que permitem, com as contingências habituais, comunicação entre os diferentes aglomerados de população, mas que não se prestam à produção de energia hidroeléctrica; nas rias e rios situam-se alguns bons portos naturais. A vegetação apresenta-se rica, havendo a destacar as matas de essências aproveitáveis para a indústria madeireira e os palmares espontâneos. O subsolo, até agora pouco