ticular, e as circunstâncias do meio levam a entender que difícil, se não impossível, seria qualquer outra orientação.

A quantia inscrita no Plano destina-se a fomentar, auxiliando-a e orientando-a, a iniciativa privada no domínio do ensino técnico elementar e médio, numa tentativa de canalizar para este ramo uma parte importante da juventude e, assim, por um lado, assegurar-lhe, nas condições de vida modernas, maior facilidade de colocação rendosa no exterior e, por outro lado, proporcionar ao desenvolvimento industrial que se deseja promover em Macau os recursos em mão-de-obra qualificada que ele exige.

Estão em estudo adiantado providências legislativas destinada" a impulsionar paralelamente idêntico rumo da* actividades escolares. Construção e apetrechamento de instalações hospitalares e congéneres O novo Hospital Central Conde de São Januário, que o I Plano de Fomento custeou, ficará como uma das obras de maior utilidade realizadas em Macau, acolhida com a maior simpatia por toda a população. Na medida em que dotou os serviços de saúde de meios de acção mais eficientes e económicos, ela traduziu-se em real P imediato aumento da riqueza pública.

Simplesmente, trata-se de um hospital geral, e a província está ainda insuficientemente provida de estabelecimentos hospitalares especializados, carência que se faz sentir sobretudo no sector da tuberculose, onde há necessidade instante de um grande hospital-sanatório que permita encetar com êxito o combate ao que é ainda um terrível flagelo no Oriente e uma fonte de avultados encargos permanentes, o pouco mais do que inúteis, para n tesouro público e para as economias privadas de Macau.

Espera-se que para esta realização seja possível obter o concurso de particulares, aliás já muito notável no domina o das (realizações hospitalares da província. Mas. se assim for, haverá que canalizar para outros sectores necessitados da saúde pública os recursos que o Estado se possa dispensar de investir neste, procura rido aí também concitar a cooperação da tradicional e larga generosidade macaense. Melhoramento! locais Comparticipação na urbanização de bairros sociais O alojamento com um mínimo de condições de higiene de alguns milhares de famílias pobres que ainda se encontram em barracas e restos de velhas embarcações em certas zonas da cidade e das ilhas, particularmente nas proximidade" do istmo das Portas do Cerco, é problema de capital importância para a defesa sanitária da província e até para as exigências de um policiamento eficaz.- Deixando de parte considerações de ordem política e social, é empreendimento de repercussão económica e financeira certa e imediata.

A obra nesta matéria realizada em Macau nos últimos anos é. sem dúvida, notável e deve-se, sobretudo, à iniciativa particular, na qual é justo destacar o enorme esforço desenvolvido pela diocese e pela Associação Comercial. Entende-se que o Estado deverá assumir a sua parte, não apenas para realizar aquilo que só n ele compete, como a instalação de certos serviços públicos dos novos bairros, mas também para auxiliar e incitar a iniciativa privada e a compartici pação do Município, especialmente importante no estabelecimento das redes de água, electricidade e esgotos e na pavimentação dos arruamentos, capítulo até agora muito em atraso relativamente às construções empreendidas pelos particulares, com sério prejuízo para a eficiência e até para a conservação desta. Saneamento urbano É este um dos problemas da .maior relevância para o saneamento da cidade, dado o elevadíssimo índice de concentração populacional, particularmente nos bairros pobres da cidade antiga.

Grande parte da rede já existente foi improvisada à medida das necessidades de ocasião e com uma técnica rudimentar. Todavia, muito existe de aproveitável.

Investimentos

Milhares de contos Aproveitamento de recursos: Agricultura silvicultura e pecuária: Intensificação da produção agrícola ........ 20

c) Povoamento florestal das ilhas ............. 4

III ) Instrução e saúde:

2. Construção e apetrechamento de instalações hospitalares e congéneres .................... 15 Melhoramentos locais: Comparticipação na urbanização

Total ............ 180

VIII

Generalidades O I Plano de Fomento teve de ser para a província de Timor predominantemente um plano de reconstrução, à qual se consignaram 45000 contos (ou 63 por cento) dos 72000 contos inscritos.

O II Plano terá de manter ainda, embora menos acentuadamente, essa característica, quer em virtude