ticos (bastantes para medir a ordem de grandeza) de dez países da Europa Ocidental.
2) O consequente rendimento médio por trabalhador, igualmente desfavorável.
3) Uma natureza, avara, que nos não deu nem solo fértil nem subsolo rico.
4) Um desenvolvimento demográfico acentuado, ritmo crescente, sobretudo nos últimos trinta anos.
Objectivo, portanto, que logicamente se impunha - suprir as deficiências e desequilíbrios ajuntados:
2) Procurando ainda realizar a, absorção de braços, em condições suficientemente remuneradas, através da colonização interna, da colonização ultramarina e da instalação de novas industriais.
Directrizes, ou grandes linhas constantes do Plano, para a resolução do problema formulado:
b) Quanto às economias ultramarinas: aproveitamento de recursos, sobretudo através da produção de energia eléctrica; das obras de rega e de fomento agro-pecuário e mineiro; povoamento; expansão das comunicações e transporte;, designadamente de caminhos de ferro, estradas, pontes, portos e aeroportos.
Mas, considerando que a metrópole deveria contribuir com 15000(10 contos para a execução do Plano no ultramar, o esforço financeiro da metrópole pasmaria a cifrar-se em 9 milhões de contos.
c) Características do Plano. - Podem resumir-se nas seguintes:
1) Tratava-se de um plano parcial: não do um plano geral que abrangesse todos os investimentos e jogasse com todos consumos tanto públicos como particulares.
2) Tratava-se de um plano misto, abrangendo a iniciativa do Estado a iniciativa privada.
3) Tratava-se de uma plano imperativo no tocante aos investimentos exclusivamente público , o de um simples plano programático no que respeitava aos investimentos da iniciativa particular.
2) A produção, transporte e distribuição de energia;
4) Os transportes e meios de comunicação;
5) As escolas técnicas;
6) Os empreendimentos da mesma natureza no ultramar.
Atrasou-se a agricultura em 52 000 contos não se executou o programa relativo à colonização interna; quanto á doca seca no porto de Lisboa também o programa se não cumpriu. Mas, em compensação o programa inicial foi consideravelmente ampliado no capítulo da electricidade na siderurgia ( a efectivar em 1960) na refinação de petróleos nos adubos azotados e na marinha mercante.
2) Ultramar. - Quanto ao ultramar, o Conselho Económico destinou em 28 de Fevereiro do 1953 á primeira fase do Plano 4 000 000 de contos (total a milhões), sendo 2 079 000 contos custeados com recursos das províncias s' l 521 000 contos com empréstimo posteriormente a Lei n.º 2077, de 27 de Maio de l955, elevou esses investimentos para 4 828 000 contos ou sejam mais 328 000 contos, do que na distribuição de 1953. Rectificações posteriores (Decretos-Leis n.º 40 664 40 997 e 41 491 ) ainda elevaram o total a 4 875 500 contos. Até 31 de Dezembro de 1957 foram gastos 3 309 146 contos. Quer dizer: ainda falta despender l 566 354 contos.
Não se conseguiu, portanto, atingir o total da primeira fase. O que faltou fazer é reportado para o II Plano.
f) Decomposição dos investimentos. - Faz avultar os sectores onde a acção do I Plano se tornou mais intensiva :