A Câmara Corporativa dá a sua concordância à orientação de continuar e acabar os empreendimentos do I Plano de Fomento - fomento agro-pecuário, dotado com 17 000 contos; minas, dotadas com 6000 contos; estradas e pontes, dotadas com 11 000 contos; melhoramentos no caminho de ferro de Mormugão, dotados com 48 000 contos; melhoramentos e apetrechamento do porto de Mormugão, dotados com 60 000 contos; aeroportos e material aeronáutico, dotados com 4000 contos; abastecimento de água e energia, dotados com 20 000 contos. Quanto aos novos empreendimentos sugeridos - cartografia geral -, tendo por objectivo os levantamentos hidrográficos do porto e dos rios e canais navegáveis; instalação de estabelecimentos de experimentação, o que quer dizer instalação de uma estação agrária, destinada jaó melhoramento da agricultura e do armentio com um matadouro industrial; transportes fluviais, em que se pretende executar um programa de balizagem de rios e canais; construção e equipamento de instalações escolares, prevendo-se a contemplação de escolas primárias e técnicas; construção e equipamento de instalações hospitalares e congéneres, prevendo-se a construção de um hospital em Damão, melhoramentos e um pavilhão de infecto-contagiosos no hospital de Pangim, postos sanitários no distrito de Goa e um posto médico em Diu - a Câmara Corporativa julga ser de todo o interesse a sua efectivação. Expressa ainda o voto para que se procure, na parte relativa à instrução, uma maior valorização do ensino na Escola Médica de Goa, dotando a sua instalação e apetrechando-a na medida dos recursos financeiros adicionais da vigência do II Plano de Fomento...

(Em contos) Soma 180 000 contos o investimento do II Plano de Fomento para Macau, distribuído como indicam os quadros XXXVIII, XL, XLI e XLII. O I Plano de Fomento inscreveu 120 000 contos para esta província, aplicáveis como indica o quadro XII, dos quais estavam despendidos 40 441 contos em 31 de Dezembro de 1957. Dos 180 000 contos do II Plano somente 31 000 contos (17,2 por cento) se destinam a dar continuação e acabamento a empreendimentos do I Plano; 149 000 contos (82,8 por cento) são para aplicação nos novos empreendimentos seguintes: Também aqui a Câmara Corporativa julga que não carece de ser justificada a inscrição de investimento para continuar e acabar os empreendimentos do Plano, assim definidos e dotados: dragagens e aterros, 10 000 contos, com o que se pretende aprofundar docas e canais e aterrar locais encharcados e pantanosos para neles levantar bairros e instalar indústrias sempre que possível; comparticipação com 5000 contos nos melhoramentos de urbanização, nomeadamente no alojamento, nas redes de água, luz, esgotos e na pavimentação de ruas, saneamento urbano, dotado com 16 000 contos, de uma cidade de elevadíssima concentração populacional, com uma rede de esgotos, improvisada na sua maior parte, carecedora de remodelação e renovação totais.

o primeiro dotado com 20 000 contos e outro com 21 000 contos, investimento escasso em qualquer dos casos.

Na verdade, é difícil ver qual será o significado do fomento agrícola previsto, baseado na exploração de uns 62 ha de terra, na ilha da Taipa, que tem de ser previamente conquistada ao mar, depois defendida, dessalgada, enxuta e regada com obras de reservatório a construir, entregues de seguida à exploração do arroz e à criação de patos. Para o fim estima-se a despesa total neste I Plano em 30 000 contos, dos quais se inscrevem dois terços.