Daí o facto de aumentar de ano para ano p interesse pelos problemas relacionados com a investigação das causas do reumatismo, bem como o número de centros destinados à sua profilaxia e tratamento.
Nos Estados Unidos da América cerca de 5 por cento da população (7 500 000) sofre de reumatismo, doença que, como se vê do quadro e gráficos juntos, dá lugar a maior número de casos de invalidez.
Isto explica a acção desenvolvida contra este flagelo pelo Instituto Nacional de Artrites e Doenças de Metabolismo, cujo orçamento excede 7 milhões de dólares por ano, e pela Fundação de Artrite è Reumatismo no campo da investigação e da preparação de pessoal especializado.
Foi o reconhecimento das consequências de ordem económica e social do reumatismo que levou os Governos dos mais diversos países a dispensar-lhe a devida atenção, a intentificar a luta contra a doença, tanto no aspecto preventivo como no curativo, e a criar cadeiras destinadas ao seu ensino em algumas das suas Faculdades de Medicina.
Fonte: Elementos fornecidos pelo Instituto Português de Reumatologia.
Pelo que respeita à morbilidade reumática, pode dizer-se que é semelhante à da maioria dós países do Centro e do Sul da Europa, tanto pelo número como pela variedade, das formas registadas.
No parecer desta Câmara acerca dá proposta de lei n.º 501, sobre a autorização das receitas e despesas para 1955, escreveu-se; o seguinte:"O problema médico-social do reumatismo tem ganho nos últimos anos uma importância excepcional, sobretudo, como é natural, nos países onde o flagelo é mais violento". E, depois de referir que "a importância social do reumatismo advém, na verdade, da sua grande frequência e da longa duração dos seus períodos de invalidez", o mesmo parecer acrescenta: "Nos países onde os seguros em caso s de doença estão já organizados verificou-se que o reumatismo fazia perder mais dias de trabalho e pagar mais gravosas indemnizações que a tuberculose e o cancro".
No que respeita a Portugal, ainda no aludido parecer, observa-se que, "sem termos tantos reumatizantes como os Suíços ou os Ingleses, há razões para afirmar que a gravidade do problema médico-social