ténio deve ser criada .Porque não no Ministério da Educação Nacional integrada na Universidade , ou, até anexa a uma das três Faculdades de Medicina do País Trata se de uma escola de ensino pós graduoso cujo o funcionamento cabe muito bem no âmbito da Universidade tal como muitas escolas pós graduadas estrangenas de ensino médico.
A este ponto de vista opõe-se outro a escola destina-se sobretudo a diplomar funcionários de Saúde e Assistência teria todo o cabimento
No anexo do 10º Relatório sobre a organização do ensino pós-universitário de saúde pública (1961), aqui já valias vezes citado dá-se conta de um questionai 10 d
(ª)No prefixo do livro de Grundy e Mukintesh já [...] vezes estado p 17
(ª)«L état actuel de ensignement de la medicine préventive et sociale en France» First Conference on Medical Education , Londres , 1953 p 568
(ª) Deve esclarecer se que o Instituto Superior de higiene Dr. Ricardo Jorge esteve na dependência da Faculdade de Medicina DE Lisboa e nele se ministrava quer o ensino de Higiene dos estudantes de medicina , quer o ensino pós graduado desta matéria. Pelo Decreto nº 16 944 de 12 de Junho de 1929 este Instituto passou para o Ministério do Interior que para tirar o curso se viram forçados a deslocar-se para Lisboa e, mais tarde , em alternativa também para o Porto
Não nos parece que tenha grande importância que a futura Escola Nacional de Saúde Pública fique na dependência do Ministério da Saúde e Assistência ou no da Educação Nacional, uma vez, que numa ou noutra posição lhe seja atribuída uma autonomia pedagógica, técnica e administrativa e uma vez que se encontre ligada por um lado a Universidade e por outro lado aos serviços de saúde
Reproduzimos na íntegra uma frase de J Pausot (ª) dada a experiência que este autor tem a matéria de saúde pública « Qu il en sont de l une ou de l autre( refere-se á Universidade e ao Ministério da Saúde des ilusons etroites doivent unir ces écoles avec les Facultés de médicine social et, d'autre part , avec le ministére intéressé» Entre as recomendações feitas no Relatório n.º 10 para a organização pós-[...] de saúde pública (1961) destaca-se o n.º 3 onde se diz que uma escola de saúde pública deve tanto quanto possível, estar ligada a uma Universidade, a fim de poder aproveitar das vantagens que oferecem os outros departamentos universitários , e reciprocamente a fim de exercer influência sobre estes departamentos no que diz respeito as disciplinas de saúde pública»
Quanto á escola que se pretende cr iar em Portugal, só lhe adviriam também benefícios da ligação com a Universidade, sobretudo no que diz respeito á faculdade de Medicina cujos laboratórios - muitos dos quais hoje bem apretechos e dirigidos - constituem um forte apoio para a sua investigação
A vantagem não resultará só de poder contar com os laboratórios, mas ainda com as bibliotecas, quer as centrais, onde poderiam colher preciosos informações de ordem histórica, quer as privativas das várias cadeiras, algumas das quais são excelentes. Haveria ainda a vantagem de Ter á disposição os meios de trabalho dos institutos universitários, tais como e seria este o caso de Lisboa o Instituto Português de Oncologia e o Instituto Português de Oncologia e o Instituto Português de Oncologia e o Instituto Ofalmologico Gama Pinto Teria igualmente interesse a colaboração com os serviços de outras Faculdades
Esta ligação com a Universidade traria reais vantagens para ambas as partes se é certo que a própria Escola com os seus centros de saúde polivalentes constituída a base indispensável para a formação do estudante de medicina em medicina preventiva e social, não é menos verdade que deste facto resultaram vocações de jovens seriam os futuros da Escola
Em resumo se considerarmos que a ligação com a Universidade constitui uma base fundamental para o bom êxito da nossa escola de saúde pública, também estamos certos que nunca conseguiremos dar aos estudantes de medicina uma formação médica moderna sem uma perfeita ligação com os serviços de saúde pública.