Níveis e variações anuais de emprego por ramos de actividade

Em contrapartida, no sector secundário prevêem-se au mentos médios anuais muito avultados nas indústrias transformadoras (14 000 em cada ano da fase de recuperação e 24 000 em cada um dos seis anos seguintes) e nas indústrias de construção (4500 anuais durante o Plano Intercalar e 6000 em cada ano de 1970 a 1978).

Para o total do sector secundário, a média dos acréscimos de emprego anuais, no âmbito do Plano Intercalar, seria de 19 000, prevendo-se para os anos de 1971 a 1973 variações de 82 000.

O emprego no sector terciário prevê-se que absorva volume ainda mais significativo de activos - as variações correspondentes às estimadas para o secundário seriam de 21 000 no período de recuperação e de 86 000 entre 1970 e 1973 -, apesar da relativa estabilização que se julga terá lugar na administração pública e do decréscimo nos ser viços domésticos Designadamente devem notar-se os aumentos previstos nos serviços diversos (de 11 000 por ano entre 1965 e 1967 e de 18000 no s anos seguintes), nos serviços de saúde e de educação (5000 e 7000 nos períodos correspondentes) e no comércio e nos transportes, que devem também registar sensíveis acréscimos.

Em consequência, o volume do emprego em cada sector devei á sofrer alterações substanciais ao longo do período programado. Assim, as actividades da agricultura, que em 1960 ocupavam l 837 000 de activos, apenas darão emprego a cerca de l 182 000 em 1967 e de 904 000 em 1973, permitindo a melhoria de produtividade que se espera neste sector. Também nos serviços domésticos se registará contracção muito sensível do emprego de 184 000 em 1960, para 154 000 em 1967 e 182 000 em 1973, mas em todas as restantes actividades -com excepção das indústrias extractivas - se prevê que aumente o respectivo volume de emprego. Em valor absoluto devem destacai-se as indústrias transformadoras, que de 668 000 activos em 1960 passarão a ocupar cerca de 750 000 em 1967, o comércio, que passará de 234 000 para cerca de 260 000, e as indústrias de construção, de 213 000 para 225 000. Os acréscimos mais rápidos devem registar-se nos serviços diversos, de 108 000 para 177 000, nos serviços de saúde e de educação, de 72 000 para 105 000, e nos bancos e seguros, de 21 000 para 28 000.

As alterações estimadas na estrutura do emprego para os três grandes sectores resumem-se no quadro X.

Níveis e distribuição sectorial da população activa

Prevê-se, assim, que a percentagem da população activa ocupada no sector primário venha a reduzir-se de cerca de 42 por cento em 1962 para 38 por cento em 1967 e para 28 por cento em 1978.

Em contrapartida, o emprego no sector terciário, que representava cerca de 30 por cento do total em 1962, passará no último ano do Plano Intercalar para cerca de 82 por cento e para 37 por cento em 1973. O volume relativo