Alvarenga.

Aproveitamento de albufeira no Paiva, com barragem de arco e capacidade útil de 774 10 m3 Potência a instalar dois grupos de 50 MW cada. Produtibilidade média de 350 GWh anuais, capacidade inter anual de 185,2 GWh; capacidade estival de 172 GWh

Início da construção em data a determinar

Valeira

Aproveitamento a fio de água no Douro nacional, com barragem de gravidade Potência a instalar três grupos de 50 MW cada Produtibilidade média de 622 GWh anuais

Início da construção em data a determinar

Aguieira ou Caneiro-Dão

Aproveitamentos mistos de albufeira nos rios Mondego e Mondego-Dão, respectivamente Produtibilidade média de 198 GWh anuais, em ambos os casos, com dois grupos de 33 MW na hipótese Aguieira e dois grupos de 38 MW na hipótese Caneiro-Dão

Início da construção em data a determinar

Centrais térmicas

3 º grupo gerador de 50 MW, apto para queimar

Quatro grupos geradores de 125 MW cada, queimando fuel-oil. No quadro dos empreendimentos a realizar no triénio de 1965-1967 apenas se inscrevem os montantes a investir nos projectos actualmente em execução, ou cuja construção tem de ser decidida imediatamente, e que são os seguintes.

Investimentos

A realização das restantes obras constantes do programa geral (Vilarinho das Fumas, Fratel, Alvarenga, Valeira, Aguieira ou Caneiro-Dão e o 3 º e 4 º grupos da Central do Carregado) ou de outras que eventualmente venham a revelar-se aconselháveis pelo prosseguimento dos estudos, entre as quais um aproveitamento de fins múltiplos no Guadiana, integrado no Plano de Rega do Alentejo, fica condicionada à conclusão dos respectivos

estudos e projectos e às disponibilidades financeiras a determinar nos programas anuais de financiamento do Plano.

O financiamento dos empreendimentos programados será assegurado pelo mercado interno de capitais, pelo crédito externo e por autofinanciamento das empresas Como se referiu, será necessário ligar os novos centros produtores programados e ampliar adequadamente instalações e linhas já existentes

Assim, o 3 º grupo da Tapada do Outeiro implicará a construção de uma linha de 60 kV da central à subestação de Vermoim, prevendo-se que o l grupo da central térmica do Sul venha a ser ligado por uma linha de 220 kV à subestação do Cercal, cuja construção se prevê iniciar em breve, e que ficara seccionando a linha de 220 kV Pereiros (Coimbra)Alto de Mira (Lisboa).

Para a ligação de Vilarinho das Furnas, além de um curto troço de linha entre Vilarinho e Caniçada, prevê-se um novo circuito Caniçada-Ermesinde, ambos a 150 kV, o 2.º grupo da central térmica do Sul ligar-se-á com o primeiro temo de uma linha dupla de 220 kV Carregado--Lisboa As obras de ligação de Carrapatelo, que interessam a parte final do Plano Intercalar de Fomento, são as da construção de uma nova linha de 220 kV Carrapatelo-Coimbra.

No que respeita às lig ações às redes de grande distribuição, será necessário ampliar a capacidade de transformação das subestações de Vermoim, Alto de Mira e Setúbal e construir, para entrada em serviço em 1966, as novas subestações de Estarreja e do Cercal.

O desenvolvimento previsto na rede de transporte permitirá assegurai a expansão da electrificação nacional, quer quanto aos acréscimos de consumo das zonas já bem abastecidas, quer quanto à electrificação das zonas ainda por electrificar, designadamente no sector rural. São os seguintes os investimentos a realizai, no triénio, no transporte de electricidade.

O financiamento será assegurado pelo mercado interno de capitais, pelo crédito externo e por autofinanciamento das empresas.