Fabrico de malas, pastas e artigos de viagem.
Melhoramento da aguardente de cana.
2) S. Filipe-Igreja.
3) S. Filipe-Vale de Cavaleiros.
«estrada de Corda».
ràticamente toda a actividade sócio-económica do arquipélago assenta no binário ilha de Santiago-ilha de S. Vicente. A primeira não só por ser, do ponto de vista agrícola, a que mais possibilidades oferece, como ainda pelo facto de, por nela se localizar a capital da província, polarizar toda a vida administrativa, e a segunda por representar, com o seu Porto Grande, o maior centro comercial de Cabo Verde.
Nestas condições, a necessidade de contactos rápidos, quer entre si quer entre as restantes ilhas e aquelas, constitui razão bastante para que as comunicações ganhem especial significado.
Dispondo a província somente de um navio-motor, para passageiros e carga, de tonelagem apreciável, o sistema de cabotagem interinsular mantém-se, em larga escala, apoiado em veleiros desprovidos das mais elementares condições de segurança na navegação e não garantindo qualquer regularidade nas carreiras.
Por isso, e até porque a província de Cabo Verde já dispunha de um aeroporto internacional, susceptível, portanto, de a pôr, com rapidez, em contacto com as outras partes da Nação e com o Mundo, o interesse da consideração das comunicações aéreas m temas passou a ser objectivo evidente a atingir.
Resulta, assim, que o problema das comunicações aéreas em Cabo Verde impõe-se fundamentalmente pela necessidade de tornar mais fácil e homogénea a administração e diminuir os efeitos psicológicos do isolamento dos habitantes das ilhas.
Constituem a rede interna de Cabo Verde os seguintes aeródromos Praia (Santiago), S. Vicente, S. Nicolau, Boa Vista, Maio e Mosteiros (Fogo).
Esclarece-se que, à excepção do aeródromo da Boa Vista, já completamente concluído, e o dos Mosteiros, que dispõe de uma faixa rudimentar e condições precárias de segurança, os restantes, muito embora já se encontrem operativos, estão em fase de acabamento.
Reconhecendo-se a necessidade da conclusão da rede interna dos aeródromos de Cabo Verde e atendendo a que já se encontra em execução o projecto do aeródromo dos Mosteiros (Fogo), verifica-se que, somente para as ilhas de Santo Antão e Brava, e por razões óbvias, não foi considerado o estabelecimento de aeródromos.
De facto, no que se refere à ilha Brava, devido ao seu relevo muito acidentado, torna-se impossível proceder, dentro do economicamente razoável, à implantação de um aeródromo.
Quanto a Santo Antão, também com condições orográficas pouco favoráveis, só se torna viável, na costa sul, o estabelecimento de uma faixa de aterragem de diminuta extensão.
Distando cerca de nove milhas de S. Vicente, com a qual mantém contacto diário através de carreiras de navegação e situando-se na costa sul o cais acostável do Porto Novo, recentemente inaugurado, não se antevê necessidade urgente de qualquer aeródromo em Santo Antão.