25 211 t de pasta de pinho e 14 207 t de pasta de eucalipto, provam-no de forma por de mais evidente.

Juntamos à presente fotocópia vários documentos comprovativos das informações prestadas.

Esperando ter dado satisfação ao solicitado por V. Ex.a, aproveitamos a oportunidade para apresentar os nossos melhores cumprimentos.

Sr. Subsecretário da Administração Industrial:

Em virtude de ser necessária uma, paragem para reparação da fábrica da Celulose do Tejo, elaborou-se uma programação adequada da referida paragem no que concerne às reparações de todo o equipamento fabril.

É de notar que após o arranque da fábrica em 1971 a turbina, que produz praticamente toda a energia consumida pela fábrica, ainda não sofreu qualquer reparação, estando neste momento a atingir o número de horas de trabalho que o fabricante aconselha e recomenda para ser feita uma revisão do equipamento.

Consultada a firma construtora da referida turbina para a deslocação de um seu técnico a Vila Velha de Ródão para proceder à revisão indicada, foi-nos comunicado que a vinda de um técnico só seria possível após 1 de Setembro, em virtude de neste período o seu pessoal se encontrar em gozo de licença anual.

Dado que a Celulose do Tejo tem em stock cerca de 50 000 t de pasta de celulose de pinho e eucalipto não br anqueada, entende a comissão administrativa da Celulose do Tejo que seria conveniente alargar o período de paragem em face dos elevados stocks existentes (sete meses de produção) e pelas dificuldades já existentes na armazenagem da pasta.

Pelo exposto foi programada a paragem para o próximo dia 14, estando previsto o seu arranque logo que esteja concluída a principal reparação e desde que o nível de stocks possa permitir a laboração contínua da fábrica.

Nestas condições vimos solicitar de V. Ex.a acordo a quanto precede.

6 de Agosto de 1975. - (Assinatura ilegível.)

Conforme v/ pedido telefónico, informamos do n/ interesse na colocação das n/ pastas cruas, quer de pinho quer de eucalipto, na Roménia, pelo que passamos a fornecer as n/ rotações F. O. B./Lisboa ou Setúbal, com validade até final do ano em curso:

Pasta crua de pinho - US $ 250/t air-dry; Pasta crua de eucalipto - US $ 250/t air-dry.

Quanto a quantidades, e salvo venda, informamos que os n/ stocks actuais são de:

Pasta crua de pinho - 27 000 t; Pasta crua de eucalipto - 14 000 t.

(Juntamos amostras e características técnicas.)

Satisfazendo o que telefonicamente nos foi solicitado por V. Ex.as, vimos pela presente informar de que, da produção prevista para 1976, poderíamos colocar no mercado jugoslavo, no decurso daquele ano, 25 000 t de pasta celulósica de pinho ou eucalipto à opção atempada do comprador.

Os preços praticados no mercado internacional das pastas para papel são os chamados «preços de lista», resultantes de posições comuns dos produtores dos vários países: Canadá, Estados Unidos da América e países escandinavos.

O «preço de lista» que seguimos habitualmente é o «K. E. A.» americano, a que corresponde o preço de US $ 375/t A. D., C. 1. F. porto europeu, para pasta de fibra longa (pinho). A pasta de fibra curtia crua (eucalipto) segue de perto este preço, com menos US $ 20 a 25, sejam portanto cerca de US $ 350/t A. D. nas mesmas condições de entrega.

A situação actual do mercado tem provocado vendas a preços inferiores aos «preços de lista».

Dos elevados stocks que no momento dispomos, poderíamos considerar para entrega até fins de Dezembro as seguintes quantidades:

Pinho cru - 20 000 t; Eucalipto cru - 14 000 t.

11 de Novembro de 1975. - (Assinatura ilegível.)

Jugoslávia:

O Sr. Manuel Pereira Júnior, da firma Clona - Mineira de Sais Alcalinos, S. A. R. L., colocou na Nigéria uma partida de cimento que excede as disponibilidades da produção das cimenteiras portuguesas para mercados externos.

Tendo encontrado fornecedor para satisfazer o contrato com a Nigéria no mercado Jugoslavo, vai tentar colocar neste país produtos portugueses de difícil venda no momento, entre os quais pasta para papel, em contrapartida do fornecimento a fazer pela Jugoslávia.

O Sr. Manuel Pereira Júnior, que se deslocará a Belgrado nos próximos dias, será portador de amostras de pastas brancas e cruas de pinho e eucalipto e das respectivas indicações quanto a características técnicas de cada um dos produtos.

O fornecimento jugoslavo pode atingir as 240 000 t de cimento ao preço de US $ 30/t, podendo, portanto, corresponder a mais de 20 000 t de pasta celulósica.

Acompanhados do Sr. Engenheiro Bobone e do Sr. Ramiro Rosa, da firma J. J. Gonçalves, Sucrs., em seguimento da visita anterior em que o negócio proposto pela Fiat foi motivo de conversa preliminar, procuram-nos o Dr. Pellegrini Quarentotti, da Commissionaria Internazionale S. P. A., de Roma, e o Dr. Luigi Taticchi, da Fiat/Allis.

Conversa muito breve em que os italianos mostraram desejo de adiar a discussão de base - o fornecimento de pasta - para depois da entrevista que tinham marcado com o Banco Português do Atlân-