Discutem-se as hipóteses, por vezes acaloradamente, mas não existe estudo que permita opção válida.

E o estudo devido, urgente e eficiente que peço ao Governo, depois de me ter convencido de que sem a sua intervenção, que poderá começar com a nomeação de um grupo de trabalho para o efeito, se não encontrará a solução rápida que a gravidade dos problemas exige.

Ë um pedido que faço acompanhar da grande esperança que tenho na sua aceitação e para ai qual será decisiva a circunstância feliz de estarem presentemente confiados ao mesmo ilustre Ministro o Ministério das Obras Públicas e o das Comunicações.

Coimbra aspira por uma urbanização rasgada das margens do seu Mondego, que permita convenientes atravessamentos das estradas Lisboa-Porto e da Beira, mercê de mais uma ponte, a jusante dia actual e de construção a curto prazo, e de uma outra, que poderá aguardar-se por miais tempo, a construir a montante, e ainda dos necessários acessos a elas e a novas vias de comu cuidadosa deste e de outros problemas, que põem em perigo o ensino da veterinária em Portugal, além de estar prejudicando gravemente os legítimos interesses dos assistentes que devotadamente fazem carreira naquela Escola, um deles há já mais de dezoito anos. Dezoito anos !

Conviria que o Ministério da Educação Nacional desse a este assunto toda a atenção de que carece, promovendo a investigação das causais desta anomalia, para além das explicações formais que, porventura, possam ser apresentadas e que, por mais lógicas que sejam, nada resolvem. È preciso saber-se mesmo, o que se passa na Escola Superior de Medicina Veterinária.

A S. Ex.ª o Sr. Ministro da Educação Nacional, Prof. Doutor José Veiga Simão, dirijo, desde os tempos já distantes de Coimbra, os meus cumprimentos, as minhas mais respeitosas homenagens.

Tenho dito.

O orador foi cumprimentado.

O Sr. Silva Soares: -Sr. Presidente: E com verdadeira emoção que falo peia primeira vez nesta Assembleia, ciente da enorme responsabilidade que recai sobre mim ao fazê-lo.

As minhas primeiras palavras são de justa homenagem a V. Ex.ª, pelo aprumo moral e pela dignidade que sempre o distinguiram ao longo de tantos anos de brilhante parlamentar e com os quais, nas actuais e delicadas funções, V. Ex.ª tem sabido orientar os trabalhos desta Assembleia.

Animado do mais elevado espírito de bem servir, podem V. Ex.ª e o Governo contar com a minha pobre mas incondicional e séria colaboração.

Aos Srs. Deputados apresento «as minhas mais cordiais saudações e desejo declarar-lhes quanto me sinto honrado por ser par nesta Assembleia de homens tão ilustres, a quem a Nação já tanto deve e a quem eu desde há muito me habituei a respeitar e a admirar. A todos os Srs. Deputados ofereço a minha total colaboração, com todas as limitações da inexperiência, mas também com uma sólida e leal camaradagem, aquela sã camaradagem que aprendi nos claustros do Colégio Militar.

Aos dignos representantes dos órgãos de informação, os meus cumprimentos e o meu respeite pela sua importante missão.

Sr. Presidente, Srs. Deputados: Proponho-me fazer breves considerandos sobre a cidade de Aveiro, capital de um distrito que, em muitos aspectos, ocupa um lugar de relevo na economia nacional entre os distritos metropolitanos.

Excluindo os distritos de Lisboa e Ponto, cujo progresso económico não permite comparações, vale a pena pôr em confronto alguns índices do desenvolvimento eco-