(Ver tabela na imagem)

Apesar da diminuição de 81 233 contos no imposto sobre as sucessões e doações, o acréscimo total subiu para 845 441 contos, o que se explica pelo reforço do produto da contribuição industrial, pelo aumento da sisa e, finalmente, por maior-valia no imposto profissional.

Mas outras rubricas melhoraram e contribuíram para o resultado final. Estas alterações sobressaem melhor do exame das percentagens que se publicam a seguir:

(Ver tabela na imagem)

A contribuição industrial, com 30,8 por cento, é a maior produtora de receitas nos impostos directos e subiu muito em 1968. A predial continua em declínio, na percentagem, apesar de poderoso auxilio na predial urbana. Mas a fraca percentagem, em diminuição, do imposto complementar surpreende. Desceu de 15,3 por cento, em 1967, para 13,5 por cento. É neste imposto que se podem tributar os rendimentos. Mas parece não agradar esta possibilidade.

Já se mencionou o caso das sucessões e doações, compensado por melhoria na sisa e no imposto profissional.

Adiante se estudarão os diversos elementos que caracterizam estes impostos.

Não valeria talvez, a pena dizer o que se contém em «diversos». Mas, para efeitos de clareza, em especial no imposto de mais-valias, exprimem-se a seguir as diversas verbas:

Taxa de relaxe ............. 776

Total ......... . 145 990

O imposto de mais-valias mais do que dobrou o seu rendimento. Passou de 45 813 contos em 1967 para 99 692 contos em 1968.

E os juros de mora continuam a aumentar, sinal de dificuldades.

Contribuição predial A contribuição predial rendeu 884 433 contos, mais 41 527 contos do que em 1968.

A Conta Geral não faz destrinça entre a predial urbana e a rústica.

Mas um apanhado dos rendimentos colectáveis, feito pela Direcção-Geral das Contribuições e Impostos e publicado pelo Instituto Nacional de Estatística, permite uma ideia da receita de cada uma das contribuições:

(Ver tabela na imagem)