Zona a sul do Tejo No Sul o problema deveria ser inverso, há ainda lugar para maior número de prédios, mas emparcelamento é moroso, com excepção talvez em Beja, nos últimos anos.

A seguir indicam-se os números:

(Ver tabela na imagem)

O caso de Setúbal, com concentração em 1967, não é compreensível, dada a economia dos concelhos ribeirinhos.

Este problema do emparcelamento parece ter caído no olvido. Se alguma vez tiver resolução, será devido ao abandono, a crise emigratória, à sedução da cidade. Não há iniciativa, nem do Estado, nem dos anseios privados.

Rendimentos colectáveis Os rendimentos colectáveis rústicos e urbanos têm comportamento variável.

Os rústicos declinam ou mantém-se estacionários, os urbanos aumentam.

Lisboa é de todos os distritos o que apresenta maior rendimento colectável, superior ao de todos os outros, incluindo o Porto.

No quadro inserem-se os rendimentos colectáveis urbanos e rústicos por distritos e os respectivos totais:

(Ver tabela na imagem)

O total dos rendimentos colectáveis em 1968 eleva-se a 8 102 000 contos. Destes, 5 589 000 eram urbanos e apenas 2 513 000 rústicos. O caso do distrito de Lisboa, com 2 886 000 contos de rendimentos colectáveis e 2 789 000 contos urbanos, sobressai de todos os outros.

Rendimentos colectáveis rústicos inferiores a 100 000 contos são os de Castelo Branco, Faro, Guarda, Setúbal, Viana do Castelo e Vila Real, além dos de todos os distrito das ilhas.

No caso dos rendimentos colectáveis urbanos, os distritos de Beja, Bragança, Castelo Branco, Évora, Guarda, Portalegre, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu não atingem 100 000 contos. O total dos rendimentos colectáveis urbanos é de 5 879 688 contos no continente. O distrito de Lisboa, com 2 789 011 contos, contém mais de metade.

Contribuição predial É conhecido o fraco desenvolvimento da contribuição predial rústica. Ela é função dos rendimentos colectáveis que estagnaram.

Mas a contribuição predial urbana tem melhorado, e em 1968 é superior ao triplo da de 1958, como se verifica no quadro seguinte.

(Ver quadro na imagem)

O progresso da contribuição predial mede-se mais facilmente através de índices. Referindo-os a 1950, obtêm-se os números que se indicam na página a seguir.