(Ver tabela na imagem)
No distrito de Lisboa, o rendimento colectável urbano é 94,9 por cento 4o total e há distritos, como os de Bragança e Portalegre, em que é da ordem dos 23 por cento.
Nas capitações rústicas aparece Beja com 13$ e Bragança com 15$. O coso de Beja surpreende. Diversos distritos mostram escassos valores para as capitações da propriedade rústica, como Castelo Branco e outros.
Outras ilações se podem extrair do quadro, que indica, pelo que toca à propriedade rústica, anomalias dolorosas nalguns casos.
Divisão da contribuição predial
Dois terços do total da contribuição predial são pagos em Lisboa e Porto, como se verifica a seguir:
(Ver tabela na imagem)
Santarém, Évora e Viseu suo três distritos que pagam mais de 6 por cento de contribuição predial rústica.
A seguir aos distritos de Lisboa (49,1 por cento) e Porto (17 por cento) vem Setúbal, apenas com 5,5 da contribuição predial urbana, Bragança, Guarda, Viana do Castelo e Vila Real liquidam menos de 1 por cento.
Contribuição industrial
A evolução é dada pelo quadro seguinte:
(Ver tabela na imagem)
O índice, na última coluna, é referido à base de 1938 igual a 100.
Nota-se que o progresso foi grande a partir de 1961 (o índice duplicou) e que se deu um solto em 1968.
Não é possível pelo simples exame da evolução da contribuição industrial avaliar o grau e progresso na industrialização.
A receita por cobrar, dos 2 139 009 contos que é o total do crédito, elevou-se a 186 679 contos, que pode bem não representar dificuldades na cobrança. Igual quantia em 1 de Janeiro de 1968 elevava-se a 163 769 contos.
De qualquer modo, o quadro mostra o progresso acentuado nos últimos tempos.