As grandes importações incidem ainda sobre produtos industriais e bens de equipamento, 16 246 000 contos e 8 510 000 contos, respectivamente, em 1962. São 48 por cento e 25 por cento.
Não é fácil reduzir estas importações. Talvez seja fácil travar a sua ascensão produzindo mais internamente.
A secção XVI (máquinas e ferramentas), com 18,1 por cento, do total, arredondou-se em 6 140 000 contos, mais do que em 1967. Nas matérias têxteis e obras, uma parcela (algodão) provém do ultramar.
Ainda pesa muito a importação de animais (carnes), gorduras (amendoim) e outras. Neste aspecto há fundamento para mais intensa actividade interna.
O ano passado comentaram-se algumas das rubricas das importações. Continuam a ser pertinentes esses comentários e convém não esquecê-los, dado o constante agravamento da balança e o lento progresso do produto nacional.
(Ver tabela na imagem)
Deve pôr-se de lado o caso da secção XIV, que significa importação de diamantes de Angola para serem exportados, depois de lapidados, parai Inglaterra, que os distribui.
O exame dos índices das secções I e II mostram possibilidades de melhoria.
Não se vê motivo que impeça o Pais de importar menos produtos do reino animal e vegetal. Com as obras de rega é possível produzir muito mais carne e oleaginosas para suprir o que infelizmente não vem do ultramar.
Outros índices são altos, como o de material de transporte (automóveis), que atingiu 266. Era de 169 em 1965.
(Ver tabela na imagem)
Os produtos do reino animal melhoraram o seu índice, ao contrário do que aconteceu aos do reino vegetal.
Esta é uma secção que precisa de ser vista com o bom desejo de progresso.
No quadro seguinte dá-se a evolução do índice dos preços unitários:
(Ver quadro na imagem)