(continuação da tabela anterior, ver imagem)

Tinha havido quebra no Porto de Lisboa, com receitas que passaram de 294 420 contos em 1966 para 243 937 em 1967. Deu-se a recuperação em 1968, sem que, contudo, só atingisse ainda a verba de 1966. O aumento no porto de Leixões foi grande.

Quanto aos aeroportos, o que conta é o de Lisboa. Os outros têm pequenas receitas, e nalguns, como no de Santa Maria, o deficit é grande.

Explorações do Estado No quadro que se publica adiante dá-se uma ideia da gestão financeira de algumas explorações do Estado:

(Ver tabela na imagem)

(a) Não inclui a importância de 18 428 contos proveniente do «Reembolso do custo de metais para amoedar.

Só há dois organismos com saldo, desde que este se estime pela diferença entre receitas e despesas ordinárias e se não leve em conta os extraordinárias.

Na Casa da Moeda entra na despesa ordinária a compra de matérias-primas e produtos semiacabados, mais tarde contabilizados sob a forma de amoedação em receitas extraordinárias. Merecem uma referência o saldo dos serviços florestais e o da Imprensa Nacional.

Também pela primeira vez se nota um saldo no Aeroporto de Faro. O deficit de Santa Maria ainda aumentou para 16 620 contos e o da ilha do Sal para 5386 contos.

As explorações do Estado são caras. Necessitam de investimentos de certo volume. Devem ser organizadas no sentido de ao menos se equilibrarem.

Participação de lucros A melhoria na participação de lucros foi da ordem dos 22 858 contos.

Verbas de interesso no total são os da Caixa Geral de Depósitos, 115 058 contos (mais 15 037 contos); as das lotarias, 159 845 contos (mais 1784 contos), e as do Banco de Portugal, 37 478 contos (mais 116 contos). Atingiu 266 892 contos a receita deste capítulo, mais 83 447 contos do que em 1967. Não é avultada a receita, embora tivesse melhorado nos últimos dois anos, como se verifica nos números que seguem:

Contos

As receitas dividiram-se quase em partes iguais entre os dividendos de acções e diversos, como se nota a seguir:

(Ver tabela na imagem)

(a) Estas rubricas foram englobadas em «Juros de obrigações (circular n.º 447, série A).

Há uma verba volumosa sob a designação «Diversos», que se discrimina como segue:

contos

Juros do capital entregue ao Fundo Europeu.... 532

Juros de antecipação de meios concedidos

ao Fundo de Fomento Nacional .... 18 733

Juros de diversas proveniências ..... 70 745

Total. ........ 133 948

Tudo provém de juros de obrigações e outros empréstimos. A carteira de títulos na posse do Estado é grande, mas o produto de dividendos não passou de 132 944 contos, com a origem radicada a seguir.