(continuação da tabela anterior, ver imagem)

A verba mais saliente na última coluna é a do Ministério da Educação Nacional (menos 323 742 contos num total de 1 976 244 contos orçamentado). Mas também nos Ministérios das Obras Públicas e das Finanças se processaram diferenças superiores a 100 000 contos.

As despesas por Ministérios Apesar do que se escreveu acima sobre as despesas orçamentadas e pagas, as despesas ordinárias aumentaram 808 740 contos.

O maior acréscimo processou-se no Ministério das Comunicações (mais 215 470 contos).

A redução nos encargos da dívida pública em relação a 1967 melhorou o aspecto da Conta.

Discriminando os gastos de cada Ministério, e de outros serviços, obtêm-se as cifras que seguem:

(Ver tabela na imagem)

(a) Em 1938 tinha a designação de Ministério das Obras Pública e Comunicações. (b) Em 1938 constituía o capitulo 8.º do orçamento do Ministério das Finanças.

As cifras, tal como se lêem no quadro, precisam de ser ponderadas em conjunção com os elementos contidos na descrição pormenorizada do exame de cada departamento. Procurar-se-á então dar melhor consistência aos números do quadro.

Os excessos de receitas ordinárias Já se aludiu acima a estes excessos, que atingiram em 1968 a elevada cifra de 7 940 500 contos.

É uma soma muito alta, que reduz a maleabilidade dos consumos e atinge certos gastos necessários à vida social e económica.

Os excessos têm aumentado todos os anos. São eles que liquidam as despesas de África. Constam, para grande número de anos, do quadro seguinte:

Milhares de contos

1964 .................. 3 517,1

1988 .................. 7 940,5

Os Encargos Gerais da Nação, contabilizados em despesas extraordinárias, elevaram-se a 7 990 065 contos. Há uma pequena diferença para menos no total dos excessos de receitas ordinárias. Estes elevaram-se em 1967 a 6 817 800 contos, como se verificou acima.

Praticamente se pode dizer que a guerra de África foi financiada em 1968 por força destes excessos, o que atinge naturalmente a economia interna.