As responsabilidades à vista, que tinham subido 3 424 000 contos em 1967, aumentaram 38 133 000 contos em 1968, angulados quase exclusivamente na circulação fiduciária e nos depósitos de estabelecimentos de crédito. Os depósitos do Tesouro e da Junta do Crédito Público, com diminuição de 803 000 contos, contribuíram para travar a subida das responsabilidades à vista no último ano.
A reserva cambial foi reforçada com 3 731 000 contos em 1968, ou seja, menos 362 000 do que em 1967.
Quanto ao credito distribuído, prosseguiu a contracção em 1968, embora menos vincada.
Situação bancária
(Ver tabela na imagem)
(a) Inclui o Banco da Fomento Nacional.
Na referida data, os bancos comerciais detinham 74,8 por cento do total das reservas do sistema e a Caixa 24,4 por cento do mesmo total, sendo de sublinhar que em 31 de Dezembro de 1967 as percentagens correspondentes a estas duas categorias de instituições se haviam fixado, respectivamente, em 75,2 e 23,8.
(Ver tabela na imagem)
Exceptuando o Banco de Portugal, o ritmo a que se elevaram os depósitos apresentou maior intensidade em 1968 do que em 1967 nas diversas instituições de crédito, com particular relevância para a Caixa.
(Ver tabela na imagem)
Os bancos comerciais voltaram a melhorar a sua posição em 1968, traduzindo-se a melhoria na subida da percentagem dos seus depósitos, relativamente ao total, de 68 para 68,6.
(Ver tabela na imagem)
A distribuição do crédito por organismos bancários e outros foi a seguinte:
(Ver tabela na imagem)
Saliente-se, porém, que os bancos comerciais distribuem crédito em grande escala por via da carteira comercial. Por isso, sucede que no agregado de empréstimos e contas correntes caucionados a Caixa ocupa o primeiro lugar, com cerca de 41 por cento do total de 1968.
As contas
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