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No decurso do exercício, os disponibilidades sofreram o forte acréscimo de 1 850 000 contos, atribuível em maior grau ao depósito no Banco de Portugal, que foi reforçado em 1 044 000 contos, e aos depósitos em moeda estrangeira, rubrica esta surgida precisamente em 1968, com a extensão de 662 000 cantos. Mas as promissórias de fomento nacional também deram, um contributo, ainda de certo modo relevante, para aquele acréscimo, pois se cifrou em 100 000 contos. Um dos aspectos mais salientes do exercício de 1968 é a acentuada subida dos depósitos: 2 556 000 contos.

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(a) Inclui os depósitos de carácter obrigatório efectuados na Caixa Económica K Portuguesa.

O facto deriva da evolução dos depósitos a prazo e dos depósitos obrigatórios, cujos orçamentos, respectivamente de 1 995 000 e 965 000 contos, superam largamente os de 1967.

Quanto aos depósitos voluntários, a quebra de 1968 proveio, essencialmente, da transformação de uma parte dos valores em depósitos a prazo. A distribuição sectorial dos depósitos mostra que o aumento verificado no último exercício se deve em maior escala aos do sector privado.

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Na verdade, a estes depósitos corresponderam 60,9 por cento da subida de 1968. Vêm depois os depósitos do sector público, com 33,7 por cento. Os depósitos dos sectores corporativo, de coordenação económica e de previdência social contribuíram com os restantes 5,4 por cento.

Operações activas. O conjunto das operações activas em vigor nos serviços privativos somou 16 813 675 contos no fim de 1968.

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A expansão no exercício atingiu 885 085 contos, ou seja, uma importância compreendida entre aquelas que traduzem as expansões de 1966 e 1967. Ficou a dever-se aos empréstimos directos e, em especial, às contas correntes, visto ter baixado ligeiramente o saldo da carteira de títulos. Os créditos directos (saldos devedores) concedidos pelos serviços privativos expandiram-se de 101 552 contos em 1968, graças principalmente aos empréstimos ao Estado e para fomento da construção urbana.

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