Todavia, em virtude das quebras em algumas rubricas, designadamente em «Operações financeiras e empréstimos caucionados», a distribuição de crédito (saldos devedores) no exercício, sob aquela forma, não chegou a alcançar, embora por escassa margem, o nível de 1966. No exercício de 1968, as novas operações contratadas com o sector público perfizeram 897 749 contos, total que se desdobra como segue:

autónomos do Estado .......... 335 000

Empréstimos aos carpos administrativos.... 201 913

A carteira da títulos engloba 10 836 contos de obrigações do Tesouro e 350 000 de promissórias de fomento nacional.

Os empréstimos a departamentos e serviços autónomos do Estado distribuíram-se assim: 100 000 contos ao Ministério do Exército, 75 000 à Administração-Geral dos Correios, Telégrafos e Telefones, 60 000 ao Fundo de Abastecimento, 50 000 ao Fundo de Melhoramentos Agrícolas e 50 000 à Administração dos Portos do Douro e Leixões. A verba relativa ao Fundo de Abastecimento destinou-se exclusivamente à concessão, por este organismo, de financiamentos e subsídios aos lavradores, comerciantes e industriais prejudicados pelas inundações de 25 de Novembro de 1967.

Quanto aos empréstimos aos corpos administrativos, convém apreciá-los em função dos seus objectivos.

(Ver tabela na imagem)

O abastecimento de águas atingiu 81 963 contos em 1968, sendo a mais elevada verba com este destino no último triénio.

Das restantes aplicações naquele ano salientam-se 26 673 contos para electrificação, 22 000 para habitações e 21 741 para urbanização. De sublinhar que na rubrica «Diversos» figuram 30 500 contos, inerentes a empréstimos concedidos às Câmaras Municipais de Loures, Cascais e Sintra, à taxa de juro de 3 por cento e com amortização em vinte e cinco anos, para ocorrer & reparação de estragos causados pelas mencionadas inundações.

Contas de resultados Os resultados dos serviços privativos apresentam-se crescentes no triénio de 1966-1968.

(Ver tabela na imagem)

(a) Deduzida a «Compensação de despesas.

Mas o crescimento de 1968 situou-se em mais do dobro do de 1967, por via do comportamento das receitas, grandemente influenciado pelos juros de operações. Os resultados foram aplicados no reforço dos fundos de reserva e em participações, nos termos constantes do quadro seguinte:

(Ver quadro na imagem)

Uma vez aplicados os resultados e introduzidos os indispensáveis ajustamentos nas cotações dos títulos, os fundos de reserva dos serviços privativos fixaram-se em 2 943 871 contos.

(Ver tabela na imagem)