Estas despesas somaram 720929 contos e, exactamente como rio caso das despesas totais, ocupam o lugar máximo na série, com um índice de 431.

Houve aumentos em quase todas as dependências do Ministério, acentuado na Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (mais 62679 contos), na Junta Autónoma de Estiradas- (mais 14 330 contos) e ma Direcção-Geral dos Serviços Hidráulicos (mais 11 018 contos). Estes aumentos representam 88056 contos, num total de 91 826 contos.

Comparando os dois últimos anos, encontram-se os números que seguem:

Vê-se que do aumento das despesas totais, cerca de 20,4 por cento se deram, nas ordinárias, que, por sua vez, representam cerca de l/3 (33,1 por cento) do total.

Despesas extraordinárias Já se observou um dos quadros publicados acima a evolução destas despesas durante um longo espaço de tempo e opuseram-se ao seu exame certas limitações e condicionamentos.

As verbas distribuem-se por grande número de aplicações e constituem investimentos reprodutivos ou não, se é que os há sem o serem em maior ou menor grau.

Podem ou não ser administradas pelas direcções gerais, directa ou indirectamente, ou por delegações ou comissões especialmente constituídas com tal objectivo. Neste aspecto, o Ministério necessita de uma reforma profunda, que torne mais maleável o gasto das verbas orçamentais, que introduza processos modernos de gestão e assegure mais eficaz colaboração entre serviços do Ministério e de outros Ministérios.

No quadro a seguir indicam-se as despesas extraordinárias nos dois últimos anos, com o aumento ou diminuição verificados:

Em 1967, em relação a 1966, produzira-se a diminuição de 102 935 contos, devido ao grande decréscimo (menos 246 871 contos) na ponte sobre o Tejo, em Lisboa.

Em 1968, o aumento foi grande, apesar de algumas diferenças para menos.

Há a salientar melhorias de certo relevo na dotação de estradas (mais no 000 contos), nas construções hospitalares (mais 58 693 contos) e na construção de edifícios escolares (mais 90 781 contos), e inscreveram-se 110 000 contos para despesas ao abrigo do decreto de. Fevereiro de 1968, relativo a inundações. Estas verbas somaram cerca de 369 500 contos. A diminuição em outras dotações, como na hidráulica agrícola (menos 28 213 contos), na viação rural (20415 contos), na ponte, sobre o Tejo (menos 27 300 contos) e em outras, equilibrou a subida para 35S 661 contos.

107. Ressaltam facilmente do conjunto das despesas extraordinárias as dotações das estradas, da hidráulica agrícola e dos edifícios escolares, com mais de 200 000 contos. Também se impõe a verba de 91 240 contos utilizada na construção de hospitais e ainda outras.

Todas estas dotações tendem para aumento, e conviria talvez reforçar a dotação dos edifícios universitários S4 houver o propósito de construir Faculdades de Ciências dignas desse nome e melhorar, alargando, alguns edifícios do ensino secundário e técnico.

Quanto à hidráulica agrícola, os dois esquemas da Cova da Beira e do Baixo Mondego hão-de consumir verbas altas nos próximos anos, e era bom que a Conta individualizasse o seu custo, tal como vem sendo feito para o Plano