Ocupam posição dominante os edifícios dos correios, telégrafos e telefones, da Caixa Geral de Depósitos, residências de estudantes, em conjunção com a Fundação Calouste Gulbenkian e outras.
116. Mas é nas despesas de conservação que se encontra o maior dispêndio.
Essas despesas somaram 118 003 contos, mais 3937 contes do que em 1967.
O grande número de obras em execução não permite dar uma resenha completa do gasto desta verba, mas é possível mencionar algumas:
Contos
Castelos e monumentos ......... 4 896
Mosteiro dos Jerónimos ......... l 490
Instalações do Ministério do Exército ... 2 987
Instalações do Ministério da Marinha ... l 994
Instalações da Guarda Fiscal ....... 2 330
Edifícios das alfândegas ......... l 700
Construções prisionais .......... 700
Contos
Panteão de Santa Engrácia ........ 186
Sanatórios para tuberculosos ....... 3 974
Casa da Moeda e Contrastaria do Porto ... 100
Antigo Convento das Trinas - adaptação a
arquivo central ou Secretaria de Estado 400 Manicómio de Miguel Bombarda.. 400
Instalações eléctricas em diversos edifícios 4 101
Serviços mecanográficos do Ministério das Finanças (obras de instalação) .....
Todas estas rubricas já existiam em 1966. Vale a pena compulsar os pareceres anteriores para ver a repetição e às vezes a semelhança de verbas.
Os edifícios do Estado parece estarem sempre em obras, até depois de serem inaugurados, como o caso dos Paços dos Duques de Bragança, em Guimarães, o Panteão de Santa Engrácia e outros.
A repetição de obras todos os anos é estranha e inconveniente.
A reconstrução do Teatro de D. Maria II utilizou 4198 contos em 1968, em continuação dos 1141 contos no ano anterior. Nos liceus e escolas técnicas, muitos construídos há poucos anos, despenderam-se 8970 contos nos primeiros e 3973 contos nos segundos.
Casas económicas
Despesas extraordinárias