As despesas de material somam 22 837 contos, mais 4159 contos do que em 1968, e distribuem-se como

Segue:

Contos

Aquisição de utilização permanente:

Despesas de conservação e aproveitamento, do material:

De semoventes ......... 4 145

351

Acentuaram-se as despesas com imóveis, que aumentaram cerca de 3120 contos. Também houve acréscimos nas obras marítimas e fluviais. Em pagamento de serviços e encargos gastaram-se 29 387 contos, o que representa um aumento de 5276 contos em relação a 1967.

A maior verba (27 760 contos) refere-se a despesas com obras hidráulicas a reembolsar.

Despesas extraordinárias Os 297692 contos utilizados para pagamento de despesas extraordinárias, menos 20 695 contos do que em 1967, constam, das rubricas que seguem:

A baixa deu-se na hidráulica agrícola, que vinha consumindo verbas altas no Plano de Rega do Alentejo.

A verba destinada a portos foi elevada para 44 056 contos, o que representa mais 7000 contos do que em 1967. Adiante se indicarão as obras em portos.

Hidráulica agrícola O trabalho da Direcção-Geral tem incidido nos últimos anos sobre o Plano de Rega do Alentejo.

Neste plano gastaram-se desde 1962 as quantias seguintes:

Contos

Total ........ 1229748

A grandeza da cifra da rega e a origem dos investimentos, credito externo em grande parcela, implicam um bom aproveitamento dos terrenos agora sujeitos a rega. Seria vantajoso tornar conhecidos; todos os anos, os progressos realizados. Em portos, a .despesa somou 44056 contos, distribuídos como segue:

Houve um aumento de 7000 contos em relação a 1967, devido ao acréscimo em equipamentos, dragagens, estudos e ensaios. O total este ano nestas rubricas somou 10 908 contos, sendo 1959 contos em estudos.

A maior verba nos portos (9482 contos) respeita ao porto da Figueira da Foz. Mas á novas obras em Portimão, Praia da Vitória, Peniche e em outros portos.

O que mais surpreende nesta questão dos portos é a constância das dotações, através dos anos, por décadas seguidas.

Merecia um estudo cuidadoso e aprofundado este problema dos portos. Não parece que o aproveitamento de verbas, por exemplo em dragagens, esteja a ser feito devidamente.

Observe-se que na despesa acima indicada se não incluem os portos de Lisboa e Douro-Leixões, nem parece ter sido ainda ponderada a necessidade de resolver a questão de um porto fluvial no Douro. Se for prosseguido o plano do rio,, com a construção dia barragem de Atães, a jusante da do Carrapatelo, dentro de alguns anos o Douro será navegável até ao Pocinho, drenando, se convenientemente adaptado, o tráfego do Moncorvo. Serão necessárias instalações convenientes para dar saída alguns milhões de toneladas de minérios.