Embora ligeiramente inferior ao de 1967, o saldo negativo do S. Carlos continua a ser volumoso, superior a 5000 contos. Não é rico em bibliotecas o País, e muitas estão mal instaladas.

Com o novo edifício da Biblioteca Nacional é possível resguardar as preciosidades que nela existem e estavam em riscos de se perderem.

A despesa eleva-se a 6684 contos, mais 1276 contos do que em 1967. As verbas são quase idênticas nos dois anos, com excepção da de Lisboa, que acusa o aumento de 1180 contos.

As cifras são as seguintes:

Contos

Este problema das bibliotecas deve prender a atenção, porque elas podem exercer grande influência na cultura popular. O parecer sugeriu o ano passado um estudo de conjunto sobre as bibliotecas distritais de modo que, com o tempo, se possam instalar convenientemente.

Museus Não há grande alteração nos gastos com museus - 4181 contos em 1968, contra 4046 contos em 1967. Mas grande parte desta verba respeita aos museus de Lisboa, Porto e Coimbra, deixando uma pequena percentagem para os distritais. Podem agrupar-se outras despesas da Direcção-Geral do Ensino Superior num quadro:

Contos

nstituto Português de Oncologia de Francisco Gentil .... 24 521

A verba do Instituto Português de Oncologia de Francisco Gentil ainda foi reforçada este ano.

Ensino secundário

179. O aumento de 8602 contos notado na Direcção- Geral do Ensino Liceal incidiu em grande parte sobre o pessoal - cerca de 7326 contos. E não admira, dada a afluência cada vez maior de alunos.

Outras verbas indicadas no quadro a seguir são pequenas:

Viu-se que em despesas extraordinárias, no Ministério das Obras Públicas, se gastaram 170 000 contos em diversas obras e construção de novos liceus.

Apesar do reforço desta verba, ainda se fazem notar deficiências.

A construção de edifícios para escolas preparatórias e possíveis desdobramentos das secções masculina e feminina em alguns dos actuais liceus devem trazer aumentos de despesa.

Ainda são baixas as dotações de material, pagamento de serviços e diversos encargos. As verbas principais são as seguintes:

contos

Frequência Nos liceus a frequência durante o ano lectivo de 1966-1967 atingiu 66 401 alunos.

Somando aos liceus as escolas particulares e ensino doméstico obtém-se uma cifra muito maior.

Uma dúzia de distritos concentram mais de metade da frequência liceal, sobretudo Lisboa, Porto, Coimbra, Braga, Castelo Branco, Faro e Viseu: