8,3
Os impostos e taxas sobre a camionagem e outros veículos formam a base da receita do Fundo Especial - justamente o inverso do que acontecia nos primeiros tempos da reforma financeira, no tempo da existência do Fundo Especial de Caminhos de Ferro.
Discriminando as verbas, obtém-se a origem das taxas e impostos sobre veículos:
espesa
Os relativamente grandes aumentos de despesa em 1968 respeitam aos encargos da concessão única, que subiram para 586 254 contos, mais cerca de 86 000 contos do que em 1967, e à compra de imóveis por 42 000 contos. As outras verbas mantêm cifras que nalguns casos destoam das do ano anterior. Os encargos de financiamentos diminuíram, e aumentaram ainda as verbas da chamada coordenação de transportes:".
Discriminando, obtêm-se as despesas seguintes:
Tira-se dos números que os encargos da concessão única e de empréstimos se aproxima de 700 000 contos e que a verba do planeamento, coordenação e reorganização contínua a aumentar, até atingir cifras da ordem de 36 500 contos.
Dentro em pouco as receitas do Fundo serão absorvidas por encargos de financiamentos e de reorganização.
No quadro seguinte indicam-se as verbas de encargos e material desde 1964:
Os 46 506 contos de material e verbas correspondentes em anos anteriores constam do quadro seguinte:
Em 1968, além dos 42 000 contos acima mencionados, há 4022 contos gastos em estações de camionagem no Porto (1542 contos), Almada (71 contos), Gosta da Caparica (24 contos), Viseu (51 contos) e Braga (2333 contos). Até agora a estação do Porto custou 18062 contos; a de Almada, 2434 contos; a da Caparica, 1863 contos; a de Beja, 1800 contos; a de Viseu, 2116 contos, e a de Braga, 2333 contos. A dilatação de despesas por anos económicos sucessivos não é conveniente. O Fundo deveria modificar, neste aspecto, o modo de actuar.