Este problema está ligado, por um lado, ao desenvolvimento regional, da modo a descentralizar as indústrias e os consumos da zona do litoral, e, por outro lado, à organização antiquada dos caminhos de ferro.
Só pela resolução adequada destes dois problemas se poderá melhorar a situação.
O paradoxo dos impostos cobrados na exploração de uma rede antiquada e incompleta de estradas, financiar caminhos de ferra, Metropolitano e transportes urbanos é uma das graves anomalias da administração pública.
Uma parcela teve compensação em despesa. A receita total dos Aeroportos de Lisboa (123 222 contos), Porto (2809 contos), Santa Maria (7422 contos), Sal (1512 contos) e Faro (3625 contos) eleva-se a 138 590 contos.
Assim, há desequilíbrio.
As despesas extraordinárias utilizam-se na construção de novos aeroportos e atingiram no 264 contos em 1968.
As despesas totais discriminam-se do modo seguinte:
Houve grande aumento nas despesas ordinárias, muito superiores ao das receitas. Mas, no conjunto, o acréscimo andou à roda de 17 118 contos, todo nas ordinárias.
"Contrôle" regional
Contos
O aumento mais pronunciado deu-se na verba de material (móveis).
As despesas dos aeroportos repartem-se como segue;
Nos últimos anos têm-se construído alguns aeroportos.
Em 1968, as verbas de maior relevo são as de S. Miguel e Horta, nos Açores. As obras no Aeroporto de Lisboa utilizaram 21 131 contos de despesas extraordinárias.
Contos
O aumento deu-se em todas as rubricas.
Subsídio eventual....................... 13 789
Anos económicos findos e acidentes de