Para portos há também verbas no Ministério das Obras Públicas. Os portos têm consumido grandes importâncias no decorrer dos últimos trinta e cinco anos, e parece que não tem sido feliz a execução de muitas obras.

No Gabinete de Estudos e Planeamento de, Transportes Terrestres a despesa aumenta todos os anos. Dentro em pouco, se continua a progressão, será o triplo de 1965 (7669 contos). Em 1968 o aumento foi da ordem dos 9511 contos.

Receita proveniente da actividade rodoviária Ainda subiram em 1968 as receitas provenientes da actividade rodoviária, que atingiram 2 706 464 contos.

Esta receita é quase o dobro da de 1964 (l 460 909 contos).

A seguir publica-se um quadro que mostra a origem da receita:

(a) Em face do registo anual da distribuição Sacor, couberam à circulação automóvel, no ano de 1968, 98,7 por cento do consumo total de gasolina, e em percentagem Igual se fixou a contribuição do sector para a receita proveniente da taxa de salvação nacional. Para o mesmo efeito se tinha fixado em anos anteriores, por estimativa, a percentagem de 90 por cento.

(b) Receita constituída pelo excedente do preço da gasolina especial I.O.95RM sobre o preço da gasolina comum I.O.85RM, depois de satisfeitos os encargos fiscais a que dou lugar a adopção do supercarburante. D. - Omite-se a contribuição industrial das empresas de transporte, por não haver discriminação do registo, segundo o actual Código da Contribuição Industrial.

Vê-se que a taxa de salvação nacional, com 1 291 226 contos, representa cerca de 47,8 por cento.

A estrada contribui um pouco para diversos organismos - o Fundo de Turismo, o Fundo de Exportação, o Fundo Especial de Transportes Terrestres, receitas gerais do Estado, caminhos de ferro, Metropolitana e alguns serviços municipalizados.

Viu-se que a parcela das receitas do sistema rodoviário para a construção de estradas é nula. A despesa das estradas é custeada por força das receitas gerais do Estado ou de empréstimos (receitas extraordinárias), num total de 591 310 contos, menos de 22 por cento da receita proveniente das estradas, acima indicada. Em 1968 importaram-se 55 845 automóveis, sendo 41 813 de passageiros.

Também aumentou o numero de tractores, o que é bom sinal.

A seguir indica-se a importação nos últimos anos:

Como se nota, a balança comercial foi onerada com a importação de 2 261 149 contos de veículos.

Destes 1 218 010 contos respeitam a automóveis ligeiros de passageiros.

Correios, telégrafos e telefones Em 1968 aumentou o saldo das receitas sobre as despesas.

Mais 4754 contos em relação ao ano anterior, como se verifica no quadro seguinte (em contos).