Nas despesas sobressaem os sindicatos e as Casas do Povo, mas em relação ao número (325) é maior a dos primeiros, repartidos da forma seguinte:

Previdência social O número de organismos dia Previdência, incluindo as associações de socorros mútuos e a previdência do Estado, eleva-se a 946, com os 2 907 071 beneficiários, distribuídos como segue:

O maior número de beneficiários pertence à previdência social e vem aumentando todos os anos.

Neste último ano aproximou-se dos 2 milhões (1 991 499).

Receitas O desenvolvimento das receitas da Previdência tem sido grande. Em pareceres anteriores deu-se a sua evolução.

Em 1968, as quantias arrecadadas pela Previdência atingiram 9 022 871 contos. Dobraram pela primeira vez a casa dos 9 milhões de contos. O aumento foi da ordem dos 163 690 contos.

Nas receitas da Previdência têm lugar de relevo as da previdência social, com 7 576 550 contos, ou cerca de 84,1 por cento.

A repartição das receitas consta do quadro que segue.

É de lamentar a baixa receita das associações de socorros mútuos, com 135 673 contos, e crescimento moroso. As despesas atingiram 6 455 503 contos, com grande predominância das de previdência social.

No quadro seguinte indicam-se as despesas por classes de organismos:

O aumento em 1968 foi muito grande. Superior a 1 154 000 contos. Já se conhecem as receitas (9 022 871 contos). Há grande margem para capitalização. Se for ponderado que os valores da Previdência se arredondavam em menos de 12 864 000 contos em 1962, e já ultrapassaram 22 293 000 contos, ter-se-á ideia do caminho percorrido.

Pertencem à previdência social 90 por cento dos valores totais, que se repartem a seguir:

Uma parcela destes fundos são investidos em títulos do Estado; no caso da previdência social, a soma total de títulos em carteira elevava-se a 15 191 124 contos. Seria dê interesse discriminar a natureza dos títulos e os seus portadores.

Mostra-se a seguir o desdobramento da aplicação dos fundos.