(mesmo sem a discriminação do meio de transporte), na ausência dos quais não há comentário válido sobre tão importante aspecto da evolução demográfica. O volume de serviços prestados no âmbito da profilaxia e tratamento das doenças transmissíveis, combate de epidemias e endemias, correspondente ao último triénio e em confronto com 1960, consta do quadro seguinte:

(a) Apenas antidifteria e antivaríola.

O total de indivíduos vacinados e revacinados, que atingiu quase 3,5 milhões em fins de 1968, aumentou cerca de 12 por cento relativamente ao exercício anterior.

O desdobramento dos assistidos (vacinados e revacinados), segundo as várias doenças, apresentava-se como segue, no último ano:

O maior número diz respeito ao tétano (925 831), seguido da varíola (881 327), difteria (623 635) e poliomielite (553 184).

Quanto aos vacinados pela primeira vez, são particularmente expressivos os quantitativos referentes ao tétano (635 193), poliomielite (484 655) e difteria (407 587).

Em todos estes casos está patente um esforço de vacinação, que atinge, na sua maior parte, a população infantil. Trata-se de doenças que afectam sobretudo as crianças de mais tenra idade, ou representam perigos potenciais pela vida fora.

Quer se trate de doenças que podem considerar-se debeladas (como o caso da varíola), quer de outras que subsistem (poliomielite), as vacinas representam o prémio do seguro contra graves prejuízos na saúde. A sua generalização a toda a população infantil, com carácter de obrigatoriedade, é pois a meta que importa alcançar.

Profissionais da saúde pública Em 1968, o número de médicos da metrópole fixou-se em 8482, contra 7838 no ano precedente.

(a) Estomatologistas: 1960, 374; 1966, 413; 1967, 422, e 1968, 410.

(b) Inclui farmacêuticos-analistas.

(d) Inclui profissionais de enfermagem relativos às chamadas de nota (c).

(e) Incluídos nos números das chamadas de nota (d).

O acréscimo registado, da ordem dos 644 clínicos, representou cerca do triplo do ocorrido no exercício de 1967 (+219).

Os profissionais do serviço social, em que se incluem assistentes, auxiliares sociais, enfermeiras puericultoras e visitadoras, em número de 462 no exercício passado, tiveram um aumento de 25 unidades, praticamente idêntico ao do ano anterior (+22).

O aumento verificado no pessoal de enfermagem, constituído por 9070 indivíduos no fim do triénio em apreciação, avaliado em 183, desdobrava-se pelas várias categorias da seguinte forma:

Auxiliares de enfermagem...................... + 213

Auxiliares de enfermagem-parteiras............ + 68

Em 1967, a expansão do número destes profissionais da saúde atingiu 442, isto é, mais do dobro da apurada no ano transacto. Acrescendo à notória falta de pessoal de enfermagem, em números absolutos, este refreamento pode considerar-se altamente nocivo, com a agravante de o crescimento registado no último ano ter incidido sobretudo nos auxiliares de enfermagem.

Como habitualmente, insere-se adiante a distribuição dos médicos por zonas e distritos:

Dife-

renças em relaçAo a 1960

289

235

242