empresas reprodutivas. A política financeira no passado foi a de conter a dívida externa, que está a aumentar de novo.
Despesas extraordinárias
É uma grande soma, que tem crescido, como se indica no quadro seguinte:
A influência das despesas extraordinárias no conjunto ressalta da última coluna. De 16,3 por cento em 1938 e 21,1 por cento em 1950, subiu para 44,9 por cento em 1968.
Um salto brusco nos últimos exercícios financeiros.
Nas receitas totais há 12,3 por cento de empréstimos e 31,5 por cento de excessos de receitas ordinárias. Como estas são, no fundo, receitas gerais correntes, vê-se que as despesas extraordinárias são financiadas em muito grande parcela pelas receitas ordinárias.
As percentagens vêm no quadro seguinte:
Nota-se o aumento dos financiamentos por empréstimos. A cifra de 1968 é a anais alta (12,3 por cento). E seria muito maior se não fora o grande excesso de receitas, com seus efeitos deletérios na economia e na vida social.
Contos
E se forem indicadas outras despesas relacionadas com a defesa nacional e ultramar, a verba total seria:
Contos
Nas despesas com as forças armadas incluem-se, além dos 6197 400 cantos relacionados com as forças expedicionárias, as despesas, com a N. A. T. O., o reequipamento extraordinário das forças armadas, a compra de navios de guerra, as despesas com escolas e instalações portuárias, bases aéreas e outras.
A simples enunciação destas cifras explica o grande aumento nas despesas extraordinárias em 1968.
A seguir mencionam-se as despesas extraordinárias durante certo número de anos:
Em 1968 o índice ultrapassou a casa dos 3000. Englobando as despesas extraordinárias com as forças armadas (7 960 457 contos) e a ajuda do ultramar (728 000 contos), obtém-se uma soma que representa 76,8 por cento da despesa total extraordinária.
Distribuição das despesas extraordinárias
No quadro a seguir discriminam-se as despesas extraordinárias.