Análise das despesas extraordinárias Dadas as implicações com os termos constitucionais, é muito importante saber como foram pagas as despesas extraordinárias, indicando a origem dos meios financeiros.

Na defesa nacional gastaram-se, como se leu acima, 7 060 456 contos.

É uma grande soma, que se distribuiu da forma como segue:

Contos

Forças militares extraordinárias

Reequipamento do Exército e da

Reconversão e ampliação das escolas e

instalações portuárias e de armazenamento

A maior importância refere-se às forças expedicionárias. Mas ainda pesa muito o programa da renovação naval e o reequipamento do Exército e da Aeronáutica.

Os excessos das receitas ordinárias liquidaram 7 095 414 contos do total gasto na defesa nacional. A origem dos outros financiamentos foi a seguinte:

(ver tabela na imagem)

As comunicações utilizam empréstimos nalguns casos, como no da ponte do Tejo em Lisboa; o financiamento proveio do crédito externo. Nos outros, as percentagens de empréstimos, foram as que seguem.

Contos

Participação do Fundo de Defesa Militar do

Receitas provenientes da execução do

Neste ano a venda de títulos para financiamento da defesa nacional produziu 488 285 contos.

Nada se utilizara de empréstimos em 1967.

Mobilizaram-se também diversas receitas extraordinárias indicadas no quadro. Por força de despesas extraordinárias, gastaram-se nas comunicações 651 782 contos, o que representa 5,8 por cento do total. A verba não é alta, mas não compreende os caminhos de ferro, que são financiados através do Fundo Especial de Transportes Terrestres sob a forma de subsídios reembolsáveis à concessionária. Estas despesas são estudadas no Ministério das Comunicações.

No quadro seguinte inscrevem-se as dotações respeitantes a comunicações:

(ver tabela na imagem) Este ano as despesas extraordinárias incluem importância relativamente alta para serviços de saúde, compreendendo melhorias de diversa natureza, especificadas a seguir:

(ver tabela na imagem)