(ver tabela na imagem)

Sintetizando, obtém-se o seguinte:

Percentagens

Como a defesa nacional absorveu 96,1 por cento do total, os outros financiamentos suo modestos. Apenas se destinaram 178 000 contos à ajuda financeira do ultramar e 51 164 contos para despesas com as inundações. O que resta é formado por pequenas importâncias. A defesa nacional custou em 1968 10 722 812 contos, que foram financiados através de despesas ordinárias e extraordinárias, como segue:

(ver tabela na imagem)

Houve o aumento de 925 001 contos entre 1967 e 1968.

O exame pormenorizado da conta revela a origem dos financiamentos:

Contos

Imposto de defesa e valorização do ultramar ................... 125 466

Participação do Fundo de Defesa Militar

do Ultramar na aquisição de corvetas............................ 30 000 Receitas provenientes da execução do Decreto-Lei

Nota-se a proeminência das receitas ordinárias, em especial dos excessos destas receitas sobre idênticas despesas.

Os 10 722 812 contos representam 42,6 por cento das despesas totais, o que é, sem dúvida, uma percentagem muito alta, cerca de 10 por cento do produto interno bruto a preços constantes.

Torna-se necessário, como se recomendou, reduzir, tanto quanto possível, o impacte destas despesas sobre os recursos totais, de modo a poder ser desviado para o investimento económico e social maior somatório de investimentos.

Reduzindo as verbas a percentagens, obtêm-se as cifras que seguem:

Percentagens

Imposto de defesa e valorização do ultramar.................. 1,6

No financiamento da defesa há 6 por cento do produto de venda de títulos (empréstimos), ou 483 285 contos.

III Plano de Fomento Liquidado o Plano Intercalar de Fomento em 1967, é este o primeiro ano do III Plano.

Viu-se o ano passado que a estimativa orçamental do Plano Intercalar se elevara a 8 139 707 contos nos anos de 1965, 1966 e 1967. Gastaram-se 6 922 588 contos.

As comunicações consumiram em cada ano as maiores percentagens - 48,8, 36,8 e 30, respectivamente em 1965, 1966 e 1967.

A verba gasta em 1968, primeiro ano do III Plano de Fomento, elevou-se a 2 967 569 contos, de 3 878 745 contos orçamentados.

O destino dos 2 967 569 contos consta do quadro seguinte:

(ver tabela na imagem)